… e é para longe, para muito longe, para só regressar em Setembro. Até lá, as praias vão alegremente encher-se de gente, porque o povo insatisfeito vai invadir os areais deste jardim à beira-mar plantado, não porque façam questão disso, mas tão-somente para dar tréguas a Sócrates e os seus ministros. Estes também merecem umas semanas sem estarem sempre a ouvir bocas da reacção, sem manifs. avenida abaixo, sem greves e outros arroubos de má-fé popular. O que a malta quer agora é descanso, num bom apartamento em Albufeira ou noutro lado qualquer, longos passeios pelas marginais, serões nas esplanadas com os amigos e amigas, muita bebida e cocktails de camarão, festas e bailaricos. Que se lixem os juros dos empréstimos a aumentarem todos os dias, a conta da mercearia paga-se em Setembro e o arranjo do carro paga a minha fofa quando regressarmos, porque foi ela que espetou com ele no semáforo da avenida, que já lá estava há uns anos e ela nem reparou…
Neste tempo de férias, Montemor e outras localidades do país vão receber os milhares de emigrantes que regressam para uns dias, não de repouso, porque há sempre muito que fazer, mas para uma mudança de rotina. Há uns anos, vinham e adiavam ao máximo o seu regresso à França, à Alemanha, à Inglaterra ou à Suíça… Hoje, acredito que esse esforço seja menor. Porque parte da família já ficou por lá (filhos e netos) e também porque o nosso país cada vez lhes dá menos esperança de um regresso definitivo. Aos que este ano não vieram, votos de saúde e de sucesso. Aos que sentiram a Torre do Relógio a bater mais forte na ideia, que cheguem bem e que regressem bem aos países onde a vida ainda vai valendo a pena. Aqui lhes deixo um abraço, se ainda couber na bagagem.
Neste tempo de férias, Montemor e outras localidades do país vão receber os milhares de emigrantes que regressam para uns dias, não de repouso, porque há sempre muito que fazer, mas para uma mudança de rotina. Há uns anos, vinham e adiavam ao máximo o seu regresso à França, à Alemanha, à Inglaterra ou à Suíça… Hoje, acredito que esse esforço seja menor. Porque parte da família já ficou por lá (filhos e netos) e também porque o nosso país cada vez lhes dá menos esperança de um regresso definitivo. Aos que este ano não vieram, votos de saúde e de sucesso. Aos que sentiram a Torre do Relógio a bater mais forte na ideia, que cheguem bem e que regressem bem aos países onde a vida ainda vai valendo a pena. Aqui lhes deixo um abraço, se ainda couber na bagagem.
1 comentário:
então, boas férias :)!!!...
abreijos
vovó Maria
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