sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Lindo!



Cristiano Ronaldo acabou de falar na televisão. Em espanhol (pensa ele).



Grande coisa...


Andam os graxistas do PSD a dizer que o Prof. Marcelo é o candidato certo à presidência do esfrangalhado e autofágico PPD/PSD, que quase Deus tem.
Ora, não hão-de aqueles fofos querer o Marcelo!! Há quantos anos é que o senhor anda a fazer propaganda às suas teorias a coberto do Canal do Estado? Já ganhou! Já ganhou! Já ganhou!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Acredita e ficarás vacinado (São Mateus, 22, 3-4)


Já que o país anda todo aflito com a Gripe A, não seria inteligente considerar os professores como grupo de risco, já que convivem diariamente com centenas de alunos e colegas? Estarei a exagerar? Não estarão os histericozinhos, que para aí andam a vacinar-se publicamente à hora dos telejornais, esquecidos  deste grande (em tamanho e em importância) grupo profissional? Ou querem à viva força que o pessoal docente adoeça para o Estado Amiguinho poder poupar uns milhares de euros em subsídio de refeição?
Ou basta acreditar que não seremos contaminados nem contaminaremos a rapaziada que nos rodeia de manhã à noite? Eu cá acredito, mas já espirrei duas vezes. Não será a fé que me vai salvar.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pois...


Com a nomeação da nova Ministra da Educação, é bem provável que haja abertura para as alterações necessárias naquela que é, actualmente, uma das áreas mais sensíveis com que o novo Executivo terá de lidar, o ministério onde assenta todo o futuro do país. As competências e as aptidões que os professores possam vir a conceder às próximas gerações de alunos dos mais variados graus de ensino podem condicionar, para o bem e para o mal, o país que desejamos ter. É na escola que tudo começa. E é da Educação que depende a felicidade de um povo, assente no progresso e na riqueza. Os políticos sabem disto, mas têm mostrado sempre muitoa relutância em aplicar estes princípios. A razão é simples: quanto mais culto um povo for, menos hipótese há para a instalação dos poderes totalitários.


O primeiro-ministro e uma pouco saudosa ministra Maria de Lurdes Rodrigues viveram num teimoso equívoco durante os últimos quatro anos. Que a actual titular da pasta seja verdadeiramente inteligente e sensata para se corrigirem os erros, fruto da arrogância e do desconhecimento. Os professores estão abertos a novas ideias. Mas que sejam realmente boas e com perspectivas de resultados reais e não ficcionados. Aguardamos com alguma expectativa. Pelo sim, pelo não, os cartazes e as bandeiras das manifs. ainda não foram definitivamente arrumadas.

Fica o aviso, senhora ministra Isabel Alçada: estamos fartos de Aventuras.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Eu cá sou do PPS




Deu origem a alguma troca de opiniões o pequeno texto inserido neste espaço, intitulado “O Partido Comunista e as Autárquicas” e publicado também no jornal "O Montemorense". Não me apetece estar agora retomar o debate e analisar algumas das absurdas conclusões de alguns comentadores, até porque o resultado local das eleições autárquicas serve para justificar o que escrevi. Crio eu, agora, a minha própria conclusão: afinal, 35 anos após o 25 de Abril, nem sempre é fácil expressar livremente as ideias, sem ser “colado” a partidos ou ideologias.

Se alguns dos meus leitores, críticos e atentos ao que escrevo, também quiserem emitir publicamente as suas opiniões, façam como eu: escrevam-nas nos jornais ou nos blogues. Caso queiram agradar aos líderes (sabe-se lá porquê) usem os jornais dos respectivos partidos ou mesmo os placards reservados à propaganda partidária. Destes dois últimos, não preciso. Eu não tenho que agradar nem desagradar. A ninguém. Se isso acontece é pura coincidência. Afinal de contas, por enquanto estou filiado num PPS, Partido de Pessoa Singular que, como o nome indica, só tem um militante: eu. E duvido que se aceitem mais associados. É que nas reuniões do meu partido costumamos pensar pela nossa cabeça.


São!
ADEUS!

Vai começar uma... aventura!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

É disto que a quase ex-ministra não gosta!



In jornal Público, 15/10/2009



(Obrigado, José Resende)






domingo, 18 de outubro de 2009

O lançamento...


... foi ontem, na Igreja de São Domingos, com gente que nunca mais acabava.

Obrigado aos que quiseram ir mas não puderam. Aos que puderam mas não quiseram. Aos que quiseram, puderam e foram. Todos estão no nosso pensamento. E o À MARGEM, com a força com que foi lançado, já circula por aí.
Ainda podem (re)ver o concerto aqui (com início aos 11 minutos):  http://www.coralsaodomingos.com/


 
 

quinta-feira, 15 de outubro de 2009



16.001 visitantes

(quem foi a gaivota que me embicou o número?)












Não fique à MARGEM!


17 de Outubro
18.00 horas
Convento de S. Domingos (Montemor-o-Novo)
Concerto de lançamento
Esperamo por si!
Até Sábado!

domingo, 11 de outubro de 2009

Carlos Pinto de Sá: o capítulo final


Como o previsto, Carlos Pinto de Sá ganhou a Câmara de Montemor, agora pela última vez. O PCP vai iniciar um período de reflexão que dará origem a uma criteriosa escolha do seu sucessor para o mandato a iniciar em 2013. Socialistas, Social-democratas e Centristas decerto também já pensaram nessa questão e preparam-se, também eles, para escolherem candidatos que possam realmente fazer frente ao futuro candidato comunista, para  que se cumpra o antigo desiderato de mudar a cor da Autarquia, vermelha desde 1974.
Não, não estou a andar depressa demais. É que em política, há questões que devem ser preparadas com muita antecipação e não em cima do joelho, como já vai sendo hábito em algumas sedes de campanha. E o que é importante é mostrar trabalho, projectos e ideias para o concelho, sobretudo ideias que criem postos de trabalho. Não me perguntem o que é preciso fazer, porque o político não sou eu.  Começou a contagem decrescente.
Um cumprimento para todos os eleitos e votos de bom trabalho e de muita dedicação à terra. Nós, os eleitores, vamos ficar atentos.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nobel da Literatura 2009



Herta Müller
A escritora recentemente laureada nasceu na Roménia e foi, segundo a Reuters, reconhecida pela sua habilidade de descrever "a paisagem dos despossuídos". Censurada na Roménia pelo regime comunista de Nicolae Ceauşescu, foi viver para Alemanha em 1987.
Obra muito relativamente conhecida em Portugal. A ler, decerto, com urgência.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

António Salvado Simões: in memoriam



Sempre conheci o meu Pai a cantarolar. Juntar-se ao Coral de São Domingos, pensava ele, permitir-lhe-ia levar esse gosto mais a sério e passar de cantarolar a cantar. Mas, não foi só isso que lhe aconteceu. Desde o primeiro momento, o meu Pai estabeleceu uma forte relação com todo o grupo e ganhou uma nova família, que sempre o acarinhou e com ele partilhou muitas alegrias. Recordo o entusiasmo com que regressava dos ensaios, concertos e viagens. A felicidade com que nos falava do convívio e das aventuras vividas. As gargalhadas que dava quando, apesar de cansado, nos queria contar algumas peripécias assim que chegava. O gosto com que coleccionava os cartazes de divulgação dos concertos e organizava as fotografias.


A forte relação que o grupo também estabeleceu com ele ficou, para nós, bem patente na vossa presença e nas vossas palavras, e na preocupação e carinho com que o acompanharam, principalmente nas últimas semanas. Esperando que não me levem a mal, não posso deixar de destacar o João Luís que, para além das muitas qualidades que todos lhe conhecemos, deixou ainda mais clara, a grandeza do seu carácter, durante o último período da vida do meu Pai. Cervantes tinha razão quando dizia “Onde há música não pode haver coisa má”.

Todos partimos. A separação física é uma inevitabilidade. Ainda assim, o meu Pai, sempre tão cuidadoso com a sua aparência, levou com ele um último elo físico de ligação convosco, a camisa do C.S.D. Neste momento tão doloroso, a vossa amizade permite-nos dividir a nossa dor e as vossas palavras mostram que, através da capacidade que o meu Pai teve de nos e vos deixar recordações felizes, continua a existir depois da morte.

Não vos agradeço, porque a amizade não se agradece, mas envio-vos a todos um abraço muito sentido, em meu nome pessoal, da minha mãe, do meu irmão, da minha cunhada (uma verdadeira filha), dos meus sobrinhos e do meu sobrinho-neto, mais uma prova de que o meu Pai continua a existir depois da morte.

Paula Simões






sábado, 3 de outubro de 2009

De que partido é este poema?




Todas as Cartas de Amor são ridículas
Todas as cartas de amor são
Ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.


As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.


Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.


Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.


A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.


(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)



Álvaro de Campos




Distraídos crónicos...


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