terça-feira, 26 de abril de 2011

Um ABRAÇO merecido!



No próximo dia 30 de Abril, venha dar um Abraço à Associação 29 de Abril, na comemoração dos seus 20 anos de existência. O espectáculo começa às 21.30 e a receita da bilheteira será para aquisição de equipamentos de apoio à mobilidade dos utentes da Associação. Os bilhetes já estão à venda no Posto de Turismo, em Montemor-o-Novo e custam apenas 5 abraços. Vamos encher o C. Semedo!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril outra vez


Ontem, no Auditório da Biblioteca Municipal, evocou-se Zeca Afonso: as palavras de Letria foram mágicas e as canções interpretadas pelo Samuel souberam a pouco.

As águas das fontes não se calaram, as ribeiras não choraram, porque Zeca Afonso continuará a cantar, enquanto for preciso alertar consciências adormecidas. Jamais precisaremos de um Estado Novo, mas de um novo Estado, mais justo, mais respeitador e democrático a sério. E com urgência.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Em Abril, cortes mil


Ai, Abril, Abril, por onde andam os teus ideais e as tuas promessas? Faz 37 anos que Portugal se libertou de um querido líder chamado Marcello Caetano, descendente directo de outro querido líder chamado António de Oliveira Salazar, que muitos gostariam de ressuscitar.

Hoje, em 2011, estamos em Abril e o simbolismo do mês e as imagens que, neste momento, vejo na televisão, impelem-me a falar noutro querido líder prestes a ser eleito. Melhor: prestes a ser reeleito. A História dá aos homens as melhores lições que poderemos aprender, mas nós somos como alguns alunos: depois de sabermos como não devemos responder a certas questões, esquecemo-nos desse pormenor nas vésperas do exame e acabamos por cometer os mesmos erros, por esquecimento, por ignorância, por estupidez natural ou por falta de uma horta geograficamente bem localizada. (Não posso ser aqui muito claro, porque há crianças que lêem este blogue.)

Se houve uma crise política, o Povo não é responsável. Se já aí está o Sr. FMI, o Povo não é responsável. Se se injectaram milhões de euros em bancos, de onde criminosos de colarinho branco retiraram outro tanto para si, para as famílias e para os seus negócios, o Povo não pode ser responsável.
Há erros que se pagam caros. Que SE pagam… não. Que PAGAMOS, com um palmo de língua de fora. Um deles foi o nosso querido líder, demissionário e candidato a salvador desta pátria em farrapos, recusar, durante semanas, a ajuda do exterior, quando todos sabiam que estávamos no fundo. Outro, foi o velho professor Silva não ter mostrado o talento, e mais aquilo que a gente sabe, necessário para pôr, atempadamente, ordem neste quintal tão mal frequentado. Vejam lá se isto não faz lembrar aquela frase e atitude célebre do “orgulhosamente sós”?

Agora, só falta, à entrada de cada posto fronteiriço português, estar escrito “Arbeit macht frei” devidamente traduzido para a hitleriana máxima “O Trabalho Liberta”. Sim. Porque, para mim, Portugal passou a ser um campo de concentração alemão. Estou a exagerar? Não concordam? Então, vamos esperar umas semanas e depois logo vão ver…

segunda-feira, 18 de abril de 2011



Os professores continuam a ser muito mal tratados pelo sistema. Primeiro, têm uma ministra que não sabe muito bem o que anda lá a fazer e, depois, têm de aturar encarregados de educação que também não sabem muito bem o que é ser-se encarregado de educação. Imaginem lá estas frases de alguns deles: “Eu não sei o que fazer do meu filho. Resolvam vocês, professores, o problema. Não é para isso que pagamos os nossos impostos?” Acham isto normal? Eu, que sou apenas um simples professor de Inglês de província, não tenho a obrigação, nem a preparação, para resolver os problemas que os pais dos alunos não conseguem ou não querem resolver, por incompetência, balda ou negligência.  Ó que eu gosto mesmo é de ensinar.

domingo, 17 de abril de 2011

A ciguêra com a ecopista.


A minha fofa começou hoje, Domingo, as suas caminhadas na Ecopista. Foi com umas amigas, logo de manhãzinha, e regressou perto da hora de almoço. Sentou-se à mesa (sim, porque estive eu de serviço à cozinha) e arrefinfou-lhe com um cozido à portuguesa, até cair para o lado. Os dois quilinhos que perdera até ao Paião, regressaram-lhe às ancas e à cinturinha de vespa, graças à linguiça, ao chouriço de sangue, ao chispe, ao toucinho entremeado, ao toucinho branco, aos ossos do espinhaço, à tira de vitela, tudo isto acompanhado com um repolhito, uma ou duas batatas e muitas cenouras. Mas tudo sem sopas de pão, porque o pão engorda. Depois, seguiu-se uma pacífica sesta e, pelas 17 horas, um iogurte de soja para disfarçar. No próximo Domingo, vão novamente pela antiga linha do comboio até ao Paião, mas para o almoço já me pediu uma favada com chouriço preto e pedacinhos de toucinho entremeado. E uma enorme salada de alface. E, claro, pelas 17 horas em ponto, um iogurte de soja. A minha fofa leva isto mesmo a sério.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Paulo,o (in)discreto


Paulo Quedas com Dino Samina
(Foto do M. Roque - CMMN)

Agora vou falar do Paulo. Fez uma personagem espectacular nas Zaragatas em Chiozza, um belo texto de Goldoni, encenado pelo premiado (desculpa Hugo) Hugo Sovelas. O Paulo é um amigo, ligado profissionalmente à área do audiovisual, mas que só agora se estreou “mais a sério” como actor. Filho de músicos e irmão de actrizes, tem o sangue das artes em todos os átomos do seu corpo e foi, quanto a mim, que pouco ou nada percebo do assunto, o actor-revelação naquela noite de estreia, no Cine-Teatro Curvo Semedo. Se Dino Samina compôs uma personagem única e marcante, como sempre faz quando se agarra a um texto cénico, Vítor Guita foi o actor-serenidade, a tratar o palco por tu e a dar segurança ao restante elenco. Claro que entre tantos actores e actrizes, tenho de lembrar-me da Ana Paixão, com um papel à sua medida, e com uma descontracção que os actores novatos raramente conseguem ter. Todos os outros elementos da Theatron estiveram fantásticos, mas foi o Paulo que inspirou este texto.
O Paulo Quedas é um puto especial, difícil de encontrar nos tempos que correm. Faz parte do Coral de São Domingos, e até já trabalhámos juntos como “actores” numa produção do Nuno Cacilhas, em que fomos dirigidos por outro jovem único, o Carlos Marques, que também faz arte um pouco por todo o país. O Paulo, constantemente a ser solicitado dentro da sua área de especialização, é um jovem que Montemor deve agarrar sem hesitação. O Paulo é mesmo um puto com talento. Ponto final.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Coral de São Domingos faz 24 anos a cantar



 No dia 16 de Abril, o Coral e São Domingos, de Montemor-o-Novo, vai convidar o Coro Municipal Carlos Seixas, de Coimbra, dirigido pelo maestro João Santos, para o concerto comemorativo do seu 24.º aniversário. O recital de música coral, com início às 18 horas, vai ter lugar na Igreja do Hospital de São de Deus.



Do texto de apresentação do concerto, respigámos esta passagem: “O caminho trilhado por largas dezenas de cantores, alguns que já não se encontram entre nós, é uma estrada sem fim, por onde vamos, ano após ano, deixando as nossas marcas e também parte da nossa vida. O Coral de São Domingos continua a ser um grupo de amigos que gosta de cantar e de fazer novos amigos (…) porque, neste mundo da arte dos sons, nada mais nos interessa a não ser a música e os laços que ela nos oferece.”

Os grupos vão interpretar obras de Kedrov, Schubert, Dalitz, Goodall, Victoria, Palestrina, Melgaz, di Marzi, William Smith, Carlos Seixas, Duruflé, Mozart e J. Racine.

Distraídos crónicos...


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