Ideias velhas, recicladas a bem do ambiente intelectual português. (E algumas intimidades partilháveis)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Distraídos crónicos...
Contador de visitas
- Al Tejo
- Associação Cultural Theatron
- Atenta Inquietude
- Cantigueiro
- Conversa fiada sobre detalhes quotidianos
- Coral de São Domingos (blogue)
- Coral de São Domingos (canal youtube)
- Coral de São Domingos (Myspace)
- Coral de São Domingos (site oficial)
- Mala de Contos
- Me, myself and the pen
- Medos Meus
- O Aroma a Canela
- Porta Mágica
Arquivo do blogue
-
▼
2009
(229)
-
▼
abril
(15)
- Depois da Revolução, tempo para o Amor
- 25 de Abril
- O presidente da câmara de Santa Comba Dão, o senh...
- ...E que tal, um concerto na sua sala de estar?
- A Última Ceia
- Discussões de baixo nível, falta de formação e de ...
- Um absurdo ex-absurdo
- Maquilhagem
- Resurrexit
- Sexta-feira de Trevas
- Tempo para outras músicas
- Tenham vergonha!
- Desconfiança...
- Sem título
- "Fica! Fica!"
-
▼
abril
(15)
4 comentários:
DOIS PAÍSES...
A crise e uma governação de quatro anos com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma estão a "criar" dois países perigosamente distintos. Um, em que se movem a classe política, os media, os blogues, o twitter, o pessoal urbano-depressivo da esquerda alta e baixa, os betinhos tontos da esquerda e da direita, o senhor primeiro-ministro. E outro, porventura situado algures mais a norte, mais a sul, mais no interior e que vai esmorecendo ao abandono, no desamparo e desprovido do básico. Portugal está cada vez mais periférico dentro da sua já trágica periferia. A vida colectiva dava um imenso ensaio - ou seja, uma "obra" de não ficção - sobre a cegueira.
Portugal é um país com dois sistemas:
Um sistema para a vagabundagem politica onde floresce a corrupção e o assalto aos bens públicos; um sistema que protege a nomenklatura do regime assim como o respectivo empresariado; um sistema onde pontificam autênticos offs-shores internos,etc.
Um outro sistema para a grande maioria da população, explorada por um Estado-Ladrão; com tributos cada vez mais pesados e injustos; explorada por autênticos senhores feudais que cobram tudo e mais alguma coisa, desde portagens até taxas do audiovisual; sugada até ao tutano pela agiotagem bancária,etc.
Ainda ontem vi na TVI24 uma entrevista com a filha do Prof.Marcello Caetano, a exma Srª. Ana Maria Caetano, a qual disse que o pai era incapaz de "meter qualquer cunha" para empregar os filhos.
Hoje a súcia "democrática" que nos governa - e muito especialmente este socretenismo chucha! - para além de arranjarem "lugares", "empregos" e "colocações" para os seus familiares mais directos e amigos próximos, já "empregam" as próprias sogras!
E depois mandam o coitado do director dos impostos coimar e multar os tugas indefesos para que possam tapar os sucessivos "buracos" que vão cavando.
Isto não é socialismo! É roubo!
O DÉFICE MORAL DO POVO PORTUGUÊS
«Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos. A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.»
Clara Pinto Correia, in Expresso
(CON)VENCER COM A MENTIRA
«Vencer com a Verdade» foi o slogan escolhido pelo PSD para a sua pré-campanha eleitoral. E toda a gente percebe a razão da escolha. Com efeito, sendo nós governados por um primeiro-ministro que falta deliberada e sistematicamente à verdade, Manuela Ferreira Leite pretende diferenciar-se de José Sócrates por dizer a verdade.
É, por isso, no mínimo, surpreendente que António Borges, vice-presidente do PSD, em entrevista ao Público, venha declarar, a propósito do caso Freeport, que Sócrates fala verdade e que é nossa estrita obrigação acreditar nele. Ou António Borges acompanhou de perto o licenciamento do Freeport e assistiu às referidas reuniões ou, então, não se percebe de onde lhe vem esta convicção de que José Sócrates, desta vez, está a falar verdade.
Ler o resto:
http://sol.sapo.pt/blogs/contracorrente/archive/2009/02/10/_2800_CON_2900_VENCER-COM-A-MENTIRA.aspx
Enviar um comentário