Li recentemente que Cavaco Silva, agora especialista em cerejas do Fundão, aconselhava o país inteiro a ser “frugal e a ter a capacidade de sacrifício das gentes do interior.” Como “gente do interior” que sou senti-me gozado pelo mais alto magistrado da Nação. Acrescentava ele, numa outra ocasião, que “Portugal deverá dar outro rumo à sua economia, regressando à terra”. Com todo o respeito, senhor Presidente (e ex-Primeiro-ministro com 10 anos de consulado) mas o senhor já vem atrasado com a ideia ou, então, tem dormido grandes sestas. Há muito anos que aqui, no Alentejo, não se pretende outra coisa. Os políticos, que o senhor tem aguentado no poder, apesar das visíveis e manifestas incapacidades governativas, e a quem Bruxelas controla como marionetas, é que nunca tinham percebido isso.
Tudo uma cambada de borregos.
4 comentários:
Há mais Borregos por aí. São mais pequenos mas também mamam. E Bem!
Senão leiam:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1886075&seccao=Sul
Este Cavaco é um perdigoto com varandas de alumínio absolutamente impossível. É um gajo capaz de levantar os cabelos a qualquer um, até mesmo a quem não os tem... É um gajo que cospe mesmo sem querer, um gajo que não sabe sorrir mas gostava, um gajo que não sabe falar, um gajo pindérico.
kalikera
E logo ele que no seu reinado acabou com a agricultura e com as pesacas...
Ai! Sr. Presidente como a memória é curta e agora para ficar bem diz que o país tem de voltar a olhar para a terra e para o mar!
Essa sua ideia iluminada já em tem vindo a ser defendida por outra força política que não a sua, mas como essa força política não tem tempos de antena nas nossas televisões...
Mais uma vez se verifica que os camaradas tinham razão quando começaram a defender que se deveria começar a trabalhar as terras e colocar o nosso alentejo a produzir o que à uns atrás produziu.
Sr. Presidente, sabe o que é e ainda se lembra da Reforma Agrária?
Este senhor, o pai do monstro, segundo o seu Ministro das Finanças, que na primeira eleição afirmava que por ser economista poderia ajudar na governação.
Na segunda continuou a enganar, muitos, infelizmente.
Aquando das dificuldades não dei por ter prescindido, rigorosamente de nada, para ajudar a combater a despesa pública para a qual também contribui.
Em contrapartida pediu aos portugueses contenção, moderação, poupança e outras mais coisas que ele próprio deveria dar o exemplo.
Quem pode fazer poupanças com os salários - baixos, em média - que recebe, e que paga quase tudo acima dos preços médios europeus.
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