Deixo aqui um reparo, o primeiro de muitos com toda a certeza, ao primeiro-ministro que iniciou agora funções. Segundo Passos Coelho, não basta cumprir as normas acordadas com os senhores mandões que nos vão emprestar dinheiro. Devemos ir para além disso. Assim, num beija-mão enjoativo, toca a cortar no subsídio de Natal para mostrar à Troika como é que se enxofra em terra lusas. Faz lembrar a história do rapazinho que, ao estrear a bicicleta nova, grita para a mãe: “Mãe, olha! Sem mãos! Sem pés! Sem… dentes!” Se a malta da bela Troika se apercebe de como este senhor é habilidoso, ainda o convidam para fazer parte do grupo que passaria a… Kuarteto. Terão de comprar-lhe uma dentadura, claro. Pois o nosso novo primeiro lá anda todo entusiasmado com os cortes. Mas é um entusiasmo pouco coerente. Ainda não o ouvi falar nos cortes que deverão ser feitos às despesas do Estado. Ou vou eu e vai o meu caro leitor pagar os luxos e as regalias incompreensíveis dos políticos? Ou será, afinal e repetidamente, a velha história dos tais insectos voadores?
Ideias velhas, recicladas a bem do ambiente intelectual português. (E algumas intimidades partilháveis)
segunda-feira, 11 de julho de 2011
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5 comentários:
É verdade, as moscas é que são outras. Mas o povo é sereno e nem daqui a 30 anos isto muda.
Porque em vez de reclamar não começam a agir e dar ideias? É uma medida que é sabido que vai afectar mais uns que outros. Mas temos que deixar o vicio de pobre coitado que anda sempre a chorar e reclamar, mas que não faz nada para mudar -_-´ Para alem de andarmos atrás de partidos iludidos com palavras e acusações toscas e que nunca serem honestos, para poderem ganhar mais uns votos, quando deviam ser sinceros e procurar ideias e soluções para uma bola de neve que cresceu durante anos e agora temos uma avalanche sobre nos.
giro, giro é que os trabalhadores independentes, que não têm subsídio de natal nem férias, também têm que pagar.
Giríssimo, MAR, giríssimo.
E não é pouco Mar :S aquilo que desconto no final de cada rollout informático que faço. Ou as contas que tenho que fazer por dar explicações Matemática, física e programação mais os trabalhos de freelancer que faço a programar... Tão cedo não vou poder dar me a grandes luxos, mas enquanto tiver dinheiro para as cordas de guitarra para tocar o meu fado com os meus amigos acho que vou ter sempre a esperança de dias melhores
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