Estamos no final do ano lectivo. Com
este ou com outro ministro, as cenas repetem-se, com os alunos aflitos na
última semana de aulas, à espera de um milagre que mude a classificação que
foram construindo ao longo de 9 meses de (não) trabalho e que, pelos vistos,
acabou por fazer jus à pouca vontade de abrir os livros e de se dedicarem um
pouco mais à coisa. Sabemos que o futuro não é seguro nem brilhante, mas o
Conhecimento continua a ser a arma mais poderosa que o ser humano pode ter.
Quando comparados com o poder deste acervo cultural, o dinheiro, os padrinhos, os títulos e as honrarias
nada valem. E a maioria dos alunos, lamentavelmente, ainda não entendeu isso.
Ideias velhas, recicladas a bem do ambiente intelectual português. (E algumas intimidades partilháveis)
quinta-feira, 14 de junho de 2012
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3 comentários:
De facto, o Conhecimento, como bem disse, continua a ser a arma mais poderosa do Homem. Todavia, julgo que, precisamente pelo facto de os Jovens olharem em seu redor (aqueles que, logicamente, conseguem criar a capacidade para o fazer) e perspectivarem o seu futuro, o incentivo que lhes resta para procurar o Conhecimento não será muito grande. Quem sabe o que aconteceria Hoje se a cunha tivesse sido substituída pelo Mérito, no tempo das gerações que prometiam prosperidade? Talvez a Juventude do nosso tempo pudesse sonhar depender dela própria para conseguir ter uma vida estável. Pensar e Trabalhar seriam, assim, de certeza, os ingredientes do sucesso...e não "talvez" os ingredientes desse sucesso, como Hoje acontece. Se as coisas não nos fossem apresentadas desta forma, é provável, a meu ver, que houvesse mais gente motivada.
Um abraço!
lamentavelmente.
beijocasssss
bobómaria
Tens toda a razão, Luís, foi uma luta permanente e quase inglória que travei durante tantos anos. Teria valido a pena? Não sei.
Um abraço
Teresa F.
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