Há
dois anos, no dia 22,
partia para sempre o homem que me fez e modelou, que me ensinou a ser eu
próprio e que, com sacrifício mas com orgulho, me deu ferramentas para poder
sobreviver neste mundo cão. O homem que me ensinou a ser optimista, a estar
sempre do lado da solução e nunca do lado problema, que me mostrou como era (é)
bom comer, beber e viver sem ostentação, mas com qualidade. O homem que me
mostrou que, com humildade, conseguimos voar mais alto e que, se formos
honestos, ficamos mais próximos dos que nos são próximos e que teremos sempre
amigos prontos a ajudar. Partiu um homem que amava a vida que, para ele, se
resumia de forma profunda e intocável, à mulher, ao filho, à nora, aos netos,
aos irmãos, à loja…
Um homem para quem todos os dias eram
dias de festa, porque, para ele, a vida valia sempre a pena. E valeu. Já estive
perto de te reencontrar mas… ainda não foi desta. Vais ter de esperar mais um
tempo.
Um abraço, Pai.
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