Ontem mesmo levei um saco-cama para a escola e coloquei-o na sala de professores, ao lado do cobertor da minha colega Almerinda, uma professora de Matemática de 25 aninhos e, por acaso, muito jeitosa. Vamos passar a noite a trabalhar, ali, quentinhos os dois. É que ela, depois de amanhã, vai substituir-me (sou professor de Alemão), porque vou ao médico e eu vou a ensinar-lhe a Passiva em Alemão e a obrigá-la a aprender as declinações dos adjectivos (a forte, a fraca e a mista). Ela, por seu turno, disponibilizou-se para me ensinar as equações de 3.º grau, que eu vou ter de explicar a uma turma dela, amanhã às 2 da tarde.
As nossas famílias já estão avisadas que vamos passar a noite juntos, correndo o risco de divórcio e de bocas mal-paradas nos corredores da nossa escola. Mas os brilhantes inventores das aulas de substituição têm razão: só não as dá está de má fé. E eu, pelo ensino, faço qualquer sacrifício.
Pois!
As nossas famílias já estão avisadas que vamos passar a noite juntos, correndo o risco de divórcio e de bocas mal-paradas nos corredores da nossa escola. Mas os brilhantes inventores das aulas de substituição têm razão: só não as dá está de má fé. E eu, pelo ensino, faço qualquer sacrifício.
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