Segundo o jornal SOL online, o Jornal de Notícias recusou publicar um texto de opinião de Mário Crespo na edição de hoje. No texto que deu origem ao descarado acto de censura, Mário Crespo relata um encontro entre Sócrates, Lacão, Silva Pereira e um executivo de televisão, onde o jornalista foi referido como um «problema» que tinha de ter «solução». O jornalista contou ao SOL que vai deixar de colaborar com o diário. Se quiser, pode ler o texto não-publicado aqui:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=161453
8 comentários:
Breves palavras;sou admirador de Mário Crespo.Acima de tudo, um grande senhor do jornalismo em Portugal.Longa vida a Mário crespo.
Caro Luís:
Independentemente da admiração que sentimos, ou não, pelo jornalista Mário Crespo, a gravidade da situação está no acto sensório camuflado, sem lápis azul, mas com a reles justificação de que não se tratava de um artigo de opinião. E se um artigo de opinião se caracteriza, sobretudo, pela subjectividade de quem o escreve, então este dever ser o artigo com MAIS quilogramas de opinião do Mário Crespo.Há gente que não enxerga. A ser verdade tal conversa de restaurante, Crespo vai ser mais uma bandeira da oposição, sempre à coca para irritar o PM nos debates da Assembleia. Rio, e muito, desta cambada toda, sem nível e a tresandar a bafio salzarento. Mas o Mário Crespo ainda vai ficar mais forte. É o que desejo. Quer se goste ou não do seu estilo.
Em 74 acabou-se uma ditadura sem se disparar um único tiro e sem sangue derramado, mas estou desconfiado que desta vez não será bem assim!
Não sou a favor da resolução dos problemas com a violência, mas em relação ao primeiro-ministro Zézinho Socas será que a ETA não poe cá vir dar uma mãozinha e espetar um tiro nos "cornos" deste filho da p... que só nos está a lixar?
è que chega a um certo ponto e somos obrigados a deixar a racionalidade de parte...
Estou a ficar preocupado!
E se a censura chega aos blogs? Será que um dia destes vou tentar aceder ao Cloreto de Sódio e não consigo, porque o PM leu qualquer coisa que não lhe agradou e "solucionou" mais um grande problema deste país!
Realmente, só me apetece dizer, se no outro dia estavas indignado, e muito bem, por não venderem selos nos correios, acho que a solução passa por não haver ministros, principalmente o primeiro, nos governos.
Preocupem-se em governar esta bandalheira, limpeza à corrupção, aos cartéis, à banca que cheira a podre, às obras públicas que teimam em derrapar em largos milhões o orçamento previsto (em beneficio de alguém, claro) e ajudem quem realmente precisa e faz alguma coisa pelo país.
Se não gostam de ser criticados, não se coloquem a jeito, continuam a dar o flanco e depois admiram-se.
Opinar e criticar faz parte das sociedades desenvolvidas e saber aceitar demonstra inteligência, respeito e dignidade, coisa que os nossos políticos, eleitos e pagos por nós, parecem não ter.
Abraço.
Bom dia. Nasci no pós 25 de Abril, e nunca senti na pele o que foi a censura. Mas na minha modesta e humilde opinião, só falta mesmo o lápis azul.
Será que este tipo que nos governa(?)não tem um pingo de vergonha? É Free Port, é caso da sucateira, é jornais nacionais, é agora o caso do Mário Crespo....porque será que este totó e toda a cambada não se demitem? Ingenuidade a minha...Claro que não...quem vai abdicar de tachos e mais tachos?
Nunca gostei de politica, e cada vez gosto menos.....será que um dia teremos pessoas "normais" na politica? Huuum não me parece, porque se forem normais não se metem na politica, e o "sistema" tratava-lhes logo da saúde....
O carácter de um homem mede-se pelas suas acções! Sócras já provou à muito que tem mau carácter!
Aumento da desigualdade social!
Desemprego galopante!
Aproveitamento deplorável desse desemprego com ofertas de salários e condições de trabalho ao nível da china!
Justiça semelhante a uma grande encenação teatral!
Tachos distribuidos à grande!
MAS AFINAL O QUE SOBROU DO 25 DE ABRIL???????
Não será fácil controlar a "literatura" blogueira, embora haja quem possa e queira tentar. Mas o sucesso iria ser mínimo, ou nenhum. Partilho da preocupação dos caros anónimos. Julgo que estamos a chegar a um limite: de paciência, de tolerância e de confiança. Falta uma gota, uma pequena gota, para o caldo se entornar. Depois... não sei.
que o sr. não faz as minhas delícias... lá isso...
agora que ISTO não de faz!...
ao que estamos chegando!!!... alguns jornalistas, ainda há bem pouco tempo, tiveram a mesma "sorte"...
beijocasssss
vovó Maria
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