Alunos com 15 anos, que não consigam passar do 8.º ano, podem fazer exame de 9.º, sem frequentar as aulas. Não, isto não é o enredo do próximo livro de Isabel Alçada, da colecção UMA AVENTURA. Foi MESMO uma decisão tomada, não sei em nome do quê ou de quem, pela Ministra da Educação. Com esta novidade, provou que não percebe NADA, nem de educação, nem de pedagogia. Mas, se pensarmos um pouco, esta é mais uma das muitas manobras para levar o povo português a ficar cada vez mais burro e sem capacidade intelectual de reacção às barbaridades que já fizeram e que ainda vão fazer connosco. Quanto à senhora ministra, eu sempre desconfiei daquele sorriso.
Já agora, penso que as medidas da senhora fariam menos mal... na Amazónia.
Já agora, penso que as medidas da senhora fariam menos mal... na Amazónia.
7 comentários:
já somos 2, cheios de desconfianças e nada confusos!
beijocassss
vovómaria
Já somos dois... muita confusos!! Começo a acreditar que qualquer dia, ainda se pode passar directo do jardim de infância para a universidade!! Mas no fim, Portugal será um país de doutores e... engenheiros!!
A intenção é "ESTÚPIDIFICAR" o pessoal.....mais burro mais fácil é de dominar a besta.........
Em cheio!
Se ela percebesse de educação não teria deixado a docência, tal como a outra. Só diferem nos estilos. Mas também, o que é que esperavam? O chefe é o mesmo...
além disto, estamos na iminência de perder umas quantas escolas primárias das freguesias rurais e mandar para a cidade crianças com 6 anos de idade, que se têm de levantar bastante cedo e chegar bastante tarde só para irem prender.
será que fica mais barato pagar a deslocação destas crianças para as grandes urbes ou ficará mais barato a deslocação dos professores?
acho que muitos passarão a ter aulas em casa e depois só se deslocam para os exames.
este país não está a bater no fundo, porque já se encontra lá.
é preciso uma mudança de politicas e não vejo os actuais como o novo menino bonito como solução para o nosso país.
palpito que mais dia menos dia haverá outro 25 de abril, mas desta vez vai haver mortos!
mais uma machadada decisiva para a total desertificação do nosso país.
I. Nas últimas semanas, o humor do ministério da educação começou no grau de exigência das provas de final de ano. Numa prova do 6.º ano, os alunos foram confrontados com este desafio brutal: ordenar palavras por ordem alfabética. Repito: a prova era para o 6.º ano. Uma prova de matemática, também do 6.º ano, tinha perguntas complicadas como esta: "quantos são 5 + 2?". Tal como disse a sociedade portuguesa de matemática, 14 perguntas deste teste de aferição do 6.º ano poderiam ter sido respondidas por alunos da primária. Em nome das suas estatísticas, os pedagogos da 5 de Outubro estão a destruir qualquer noção de empenho e rigor. Isto até seria cómico, se não fosse realmente grave.
II. Há dias, o humor chegou à própria arquitectura das escolas. Um génio da "Parque Escolar" decidiu que a sala de aula já não pode ser o centro da escola, porque isso representa o passado, porque isso representa um ensino centrado, imaginem, no professor. A "Parque Escolar" quer "uma escola descentrada da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na biblioteca e discutindo projectos" . Alguém tem de explicar à "Parque Escolar" que uma escola não é um campo de férias. Alguém tem de explicar à "Parque Escolar" que o centro da escola é mesmo o professor. O aluno está na escola para aprender.
III. Já agora, aproveitando esta onda de humor involuntário produzida pela pedagogia pós-moderna, eu queria deixar uma proposta à "Parque Escolar" e ao ministério: que tal acabar de vez com o professor? Que tal substituir o professor por babysitters? Porque nesta escola "moderna" os professores são isso mesmo: babysitters. Uma salva de palmas para a 5 de Outubro.
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