Relvas
demitiu-se (eh, eh, eh). Tentei saber os verdadeiros motivos da sua fuga. Segundo o seu protector
Passos Coelho, era um homem íntegro e por dentro dos dossiers que estavam à sua responsabilidade. Prova disso é o facto
de ser mais inteligente do que a maioria dos estudantes universitários, porque fez
a sua licenciatura em tempo relâmpago com o apoio da Universidade que, pelos
vistos, reconheceu nele um aluno de excepção. Foi acumulando fracassos atrás de
fracassos (de acordo com as más-línguas), ao longo do tempo em que nos desgovernou,
coitado, ainda que com muita fé e boa vontade. Mas eis que acabou por ofender a
essência deste país, cuja liberdade é simbolizada na velha, mas cada vez mais
nova, Grândola de José Afonso. Pois foi esta a gota que fez entornar o pequeno
copo de plástico que era a sua vida política: o senhor Relvas (acho que já não
é dr.) cometeu um enorme crime de lesa-música e de lesa-liberdade: desafinou a
música do Zeca. E, como se tal não bastasse… riu-se.
Ideias velhas, recicladas a bem do ambiente intelectual português. (E algumas intimidades partilháveis)
terça-feira, 23 de abril de 2013
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1 comentário:
Tento imaginá-lo a cantar a Carmina Burana... não, é melhor desistir!
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