Deu origem a alguma troca de opiniões o pequeno texto inserido neste espaço, intitulado “O Partido Comunista e as Autárquicas” e publicado também no jornal "O Montemorense". Não me apetece estar agora retomar o debate e analisar algumas das absurdas conclusões de alguns comentadores, até porque o resultado local das eleições autárquicas serve para justificar o que escrevi. Crio eu, agora, a minha própria conclusão: afinal, 35 anos após o 25 de Abril, nem sempre é fácil expressar livremente as ideias, sem ser “colado” a partidos ou ideologias.
Se alguns dos meus leitores, críticos e atentos ao que escrevo, também quiserem emitir publicamente as suas opiniões, façam como eu: escrevam-nas nos jornais ou nos blogues. Caso queiram agradar aos líderes (sabe-se lá porquê) usem os jornais dos respectivos partidos ou mesmo os placards reservados à propaganda partidária. Destes dois últimos, não preciso. Eu não tenho que agradar nem desagradar. A ninguém. Se isso acontece é pura coincidência. Afinal de contas, por enquanto estou filiado num PPS, Partido de Pessoa Singular que, como o nome indica, só tem um militante: eu. E duvido que se aceitem mais associados. É que nas reuniões do meu partido costumamos pensar pela nossa cabeça.
18 comentários:
Infelizmente, meu caro "Cloreto", aquilo que podia (e devia!) ser uma espécie de órgão central do P.C. (o Partido da Cidadania...) a Net, tende demasiadas vezes a ser uma espécie de caixa de ressonância de outras coisas, perdendo-se, em larga medida, aquela que poderia ser a principal qualidade destes debates virtuais: a troca franca e leal de ideias, a discussão aberta e não preconceituosa de pontos de vista estritamente pessoais, i.e. um forum inestimável para a reflexão responsável, educada e realmente livre.
É esta a realidade, desgraçadamente e não sei, com toda a sinceridade, se vale realmente a pena acreditar que as coisas possam efectivamente mudar.
Veremos, como dizia o cego...
Um abraço!
PPS, boa malha, sem duvida!
Já tens segurança pessoal e motorista?
Eu posso acumular as duas funções, é uma questão meramente contratual!
Pensa e diz qualquer coisa. Ou será preciso alguma "cunha"?
Abraço.
O blogue virou fórum. O Carlos Acabado, a HR e outros (alguns anónimos) deram uma boa ajuda nesse sentido. Estou a gostar.
Faço votos para que neste fórum transpareça a liberdade de expressão. Que as pessoas possam debater as suas ideias sem acusações despropositadas, escondidas em discursos que, embora brilhantes e legítimos, arrastem sempre uma acusação encapotada à aqueles que não se identifiquem com a mesma ideologia. É com certeza gratificante para todos nós, Montemorenses, Portugueses, e Pessoas do Mundo, podermos usufruir de uma ferramenta como a net, e com ela reviver as tertúlias de outros tempos.
Pensadora
Pensadora:
Também tu, com a tua crítica assertiva deste um bom contrubuto para estas reflexões. Continua por cá. Um abraço.
Agradeço o convite! Por cá me encontraram, nas tertúlias, na procura de “novidades”, na partilha e no debate de ideias! Não quero trocar “amabilidades”, mas felicito-o por “dar voz a esta terra”!
Pensadora
Pensadora
Você é certamente discreta mas ao quere sê-lo demais identifica-se bem.
Cumprimentos e sê bem vinda ao blog
HR
Caro Zero à Esquerda:
Deixe-me sugerir-lhe uma alteração ao nome do seu partido,nome esse que estará ligado à sua cada vez maior abertura à sociedade
PEP - Partido Eremita Português
com sede ( mais conhecido como eremitério) no seu escritório. ;P
Aj de Campo
Olhe que não, senhor doutor, olhe que não!
E você sabe que não. Isso já é uma ideia que o persegue. Skip it!
Encontrando-me nos 5 minutos de pausa do trabalho de voluntariado a favor da causa pública, apeteceu-me “espreitar” se o novo partido já tinha as assinaturas necessárias para se constituir. Em vez disso, vejo a proliferação de partidos… Então, eis que dando uso ao meu “nome”, pensei qual seria o partido que eu própria gostaria de fundar neste momento, e surgiu-me um em mente um, o PPT – Partido Para Todos. O momento é de união de esforços; de inclusão de todos, em particular dos que mais precisam; de dinâmica em prol de mais direitos; e, de incorporação do cumprimento dos deveres.
Pois é meus caros, enquanto não pensarmos todos que o momento particular que atravessa o nosso País requer união, sem desvirtuar ideologias, mas utilizando-as de uma forma sensata, não avançaremos, e pior que isso, não ajudamos aqueles que precisam mais do que nós…
Pensadora
Concorda plenamente e como tal comecemos logo esforços nesse sentido, mas mesmo todos e não recostar-mo-nos esperando que outros façam por nós e esperando dias melhores...passe a ideia.HR
Pensadora e HR, estou a ver que querem alterar os estatutos do meu partido... Não sei se será assim tão fácil!
Se fosse comigo seria caso para uma reunião do Conselho Nacional, com marcação posterior de Congresso para directas, pois não se pode coabitar com a desunião do Partido e com o actual estado de asfixia democrática.
Ainda precisas de segurança?
Estou a ver que sim. E de uma vice-presidente, por causa da paridade...
Proponho a Pensadora para ocupar esse cargo.
Abraço.
Concordo com o Leonel, talvez a pensadora seja a opção correcta...No entanto poderei estar na lista para dar sequência à paridade...HR
Calma...
Eu gosto de trabalhar, de ajudar, de apoiar, até de contrariar quando disso se precisa para não nos acomodarmos...mas para cargos políticos, não contem comigo. Posso avançar com algumas razões, como por exemplo: não gosto de campanhas políticas e sou alérgica a “quotas”, lembram-me “fretes” e é coisa que não gosto de fazer. Mas, à excepção de assumir um cargo, poderão contar comigo para trabalhar, é disso mesmo que eu gosto, segundo a minha mãe, até exagero um pouco... Mas como sabem as mães são sempre muito bondosas para com os filhotes.
Mas meus caros, digam-me cá se com PPT ou sem PPT, o nosso País não necessita urgentemente de se unir em torno de uma nobre causa: Progresso! Precisamos urgentemente de criar condições para haja igualdade de oportunidades, para que tenhamos níveis de educação e cultura que igualem os nossos vizinhos Europeus, e de imediato, que consigamos ultrapassar esta conjuntura de crise que assolou o Mundo, mas que de facto se faz sentir mais em Países com estruturas económicas mais fragilizadas. E será que todos estes passos têm que ser dados unilateralmente apenas por quem está no Governo? Penso que uma Assembleia sem maioria é um sinal para todos os que a compõem e um convite a descerem dos ser pedestais e trabalhem em conjunto.
Abraço! Venha de lá esse partido a ver se metes a malta a trabalhar que é do que este país precisa.
Enviar um comentário