“Não sejam piegas”, disse o senhor primeiro-ministro aos portugueses, quando estes manifestaram o seu desagrado pelas dificuldades que começavam a passar depois destes acordos com a tal Troika. “Não sejas piegas”, nem nós dizemos ao nosso filho, quando ele tem medo do escuro ou mesmo de algum colega mais velho que lhe quer chegar a roupa ao pêlo. “Não sejam piegas” é paternalista, é anti-Estado e é uma ofensa a gente crescida e responsável. Os portugueses que já têm dificuldade em pôr na mesa o pão para os que vivem lá em casa não estão a ser piegas. Estão a ser Homens e Mulheres, que jamais esperavam ouvir uma destas do senhor que nos tenta governar. Tenta, porque, tal como um certo Sócrates de má memória, continua a vender ao desbarato o país àquele ser estranho, híbrido, meio homem, meio mulher, meio Adolfo, tipo novo Big Brother dos tempos modernos, chamado Merkozi.
Ideias velhas, recicladas a bem do ambiente intelectual português. (E algumas intimidades partilháveis)
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
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