Foi, em
tempos, no dia 8 de Dezembro. Depois, por motivos que não vale a pena discutir,
passou a ser celebrado no primeiro Domingo de Maio, o que não tem qualquer
importância. O valor simbólico da data, esse é que conta. Mas não é fácil fazer
uma homenagem à nossa Mãe. O que se pode dizer daquele ser humano quem foi a
nossa fonte de vida, com a qual convivemos internamente, pequeninos,
encolhidos, felizes, durante mais ou menos nove meses? Como poderemos agradecer
o ter dito sim à nossa vida, quando
poderia ter dito não? O que
questionar sobre o seu amor incondicional, o seu sofrimento eterno pela felicidade
do filho e da mulher do filho e dos netos, que são filhos duas vezes?
Mãe é,
provavelmente, uma das palavras mais pronunciadas no mundo. É, sem dúvida, um
dos graus de parentesco mais respeitados do universo. Mas, para mim, Mãe não é um
grau de parentesco. É bastante superior a esse conceito terreno e limitado. É
uma Fé e uma Esperança. Ser Mãe é ser tudo. É ser Mundo, Céu, Porto de Abrigo,
Colo, Lágrima, Riso, Amor sem fim até ao último dia das nossas vidas.
É o que acho
da minha Mãe e da Mãe que deu ao Mundo a Mulher que me escolheu, e que é a Mãe
dos meus filhos. Obrigado às três.
Sem comentários:
Enviar um comentário