Hitler não tomou o poder pela força. O seu partido ganhou votos e conquistou-o através de alianças que haviam de dar ao seu líder o poder absoluto. A eleição do ex-pintor vienense para chanceler beneficiou do mal-estar económico, político e social, resultado da derrota da Alemanha em 1918 e da crise financeira, com o crash da Bolsa de Nova Iorque, em 1929. Aquele período negro da nossa história recente deveria servir-nos de lição de forma a mantermos em estado de alerta os nossos sensores anti-ditadura. E porquê? Em Portugal estão lentamente a criar-se condições para o aparecimento desse Super-homem idealizado por Nietzsche, e que teria inspirado o auto-proclamado Grande Líder da Nação Alemã.
Mas nós não podemos dar o poder ao primeiro que surgir das cinzas, que em breve virão a ser este país, com promessas de progresso e riqueza. Alerta pois. Que não sejamos acusados pelos nossos filhos de lhes termos hipotecado o futuro. Pende sobre nós a ameaça do bigode, mesmo que esse “Salvador” possa não cultivar tais pilosidades subnasais.
Mas nós não podemos dar o poder ao primeiro que surgir das cinzas, que em breve virão a ser este país, com promessas de progresso e riqueza. Alerta pois. Que não sejamos acusados pelos nossos filhos de lhes termos hipotecado o futuro. Pende sobre nós a ameaça do bigode, mesmo que esse “Salvador” possa não cultivar tais pilosidades subnasais.
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