
Não entendo por que é que algumas pessoas não gostam de ser conhecidas pelo(a) namorado(a) de fulana(o), fazendo queixa à Comissão da Carteira de Jornalistas, alegando “a reserva de intimidade”. Eu, como qualquer cidadão normal a viver em comunidade, seja ela aldeia, vila, cidade ou país, fui frequentemente conhecido, primeiro pelo filho de fulano, depois pelo namorado de fulana, depois pelo marido de fulana e agora sou o pai do João, da Joana e do Pedro e sê-lo-ei sempre, ainda que eles venham a ser primeiros-ministros. Nunca me queixei de ninguém por me ter referenciado dessa forma. Só se fosse muito snob ou… tivesse vergonha de ser associado às fontes dos meus afectos. Mas como dizia a minha avó Maria, que era uma sábia, e não as deixava por dizer, quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.
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