Ideias velhas, recicladas a bem do ambiente intelectual português. (E algumas intimidades partilháveis)
sábado, 16 de janeiro de 2010
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5 comentários:
Devolve, de algum modo, a esperança na Humanidade [mesmo àqueles que já desesperavam de voltar a senti-la] ver o modo como ela própria parece, por instantes, mais uma vez, retomar o que nela há de mais instintivamente generoso e solidário.
Mesmo se descontínuo.
Mesmo se circunstancial.
Mesmo se, muitas vezes, quase apenas por intenções e palavras.
Aparentemente e apesar do que disse antes, "por cá" a sociedade lusa permanece escrupulosamente fiel a si própria!
Adormecida, narcotizada, demasiado preocupada em trocar de carro ou saber se a Gerusa ou a Filomena de uma telenovela "calquer" sempre casa com o Fábio ou o Zé-dos-Anzóis que julga desaparecido há uma "porradaria" de anos [ainda a Escola era... "a preto-e-branco"] para se ocupar de Haitis e coisas parecidas...
O Haiti?
Não foram uns tipos que, uma vez, estiveram num "Mundial"?...
Foram, sim, pá---e são os mesmos em cima de quem agora o mundo acabou de cair e que agonizam, num sofrimento atroz, debaixo das respectivas ruínas!
O mínimo que podíamos fazer é falar, deitar cá para fora a indignação e a revolta sobre a catástrofe, claro mas, também, sobre a tragédia sem fim que tem sido ao longo dos séculos a vida deste povo!
Onde estão aquelas "almas pias" que, ainda não há muito, juntaram não-sei-quantas-assinaturas para não sei-que-obra pia?...
Atarefadíssimas a tentar descobrir se o Leandro sempre casa ou não com a Belarmina e/ou se o Roberto sempre é ou não o irmão da Berengarda, aposto...
Pois...
Era bom que não fossem necessárias catástrofes destas para dar oportunidade de sermos solidários.
Era bom que os homens - definitivamente - verificassem que a Natureza pode muito bem fazer por eles o que eles fazem com as guerras. E quando menos se espera.
Abraços.
PS.: Sim, claro... Haiti? Era aquele moço que entrava na novela das 8 e que dormiu com a madrasta, cumprindo, ainda que de viés, o terrível e eterno complexo de Édipo?
Era ESSE, era!
Eu bem me parecia que já tinha ouvido falar!
Não! É que eu faço absoluta questão de andar sempre bem informado e atento à realidade!
Ah! Pois!
Olha quem!...
E "atão" eu!...
Um abraço, também!
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