
Ensinar significa transmitir conhecimento. Os meus melhores professores foram os que me transmitiram conhecimentos sem precisarem de cuidadosas planificações, de grelhas ou de avaliações injustas e castradoras. Foi com eles, com os melhores, que aprendi a ensinar. No entanto, a partir de agora, e a manter-se este modelo ministerial, receio não conseguir fazer com os meus alunos o que muitos professores fizeram comigo: ensinar com tempo, com disponibilidade, com paixão e prazer. Porquê? Porque há uma professora que defende um sistema de ensino que vai educar para a ausência de valores, para a violência e para a mediocridade, um sistema no qual os conhecimentos não contam, porque todos os alunos passam de ano para cumprir objectivos que nada têm a ver com o saber, o empenho, a assiduidade, o estudo e a excelência.
Lamento e fico profundamente embaraçado por ser obrigado a participar na formação de jovens que poderão vir a ser, se acreditarem no que o Estado lhes oferece, a vergonha deste país. Este Governo, que se proclama socialista, não percebe que os professores são a base que sustenta o futuro de qualquer estado livre e democrático. Sempre o foram. Ainda que haja excepções. Por isso, e apesar da excelente professora que possa ter sido (e que volte a ser, assim que se demitir do cargo que agora ocupa), peço-lhe desculpa, professora Maria de Lurdes Rodrigues, mas a senhora é uma colega que eu não gostaria de ter na minha escola.
2 comentários:
Nem na tropa, nem na equipa de recolha do lixo, muito menos nas vindimas ou desfolhadas...
Talvez... mas só talvez, na caça aos gambozinos, desde que a senhora vá indo à frente, que a malta vai lá ter depois.
Abraço
e disse.
té logo :)...
beijocassss
vovó Maria
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