Os optimistas refrearam o falso entusiasmo que os movia. José Sócrates e seus Ministros, depois de terem vivido num país que jamais seria atacado pela crise, despertaram atrasados para a dura realidade que os portugueses já vinham a sentir nos seus bolsos e na sua qualidade de vida havia largos meses. Anunciaram, graves e pesarosos, 2009 como um ano difícil para o país e para a Europa. O que poderemos nós, então, perspectivar para Montemor, agora que se estão a acabar os subsídios da Comunidade para a chuva a mais, para a chuva a menos, para o granizo, para a BSE, para as acções de formação de empresas que se abotoaram com a massa, para as piscinas, para os jipes e para as férias de meia-dúzia de mânfios? O que se pode prever para Montemor, perante os novos e tão rigorosos condicionalismos económicos?
Se, até agora, muitos jovens recém-licenciados são obrigados a aceitar o primeiro emprego que lhes aparece, e quando aparece, daqui para frente a esperança de um trabalho certo e definitivo é cada vez menor; os poucos investimentos que têm sido feitos em unidades industriais e em pequenas empresas passarão a ser nulos, com algumas delas a fecharem as suas portas; o pequeno comércio está em risco de desaparecer definitivamente com as grandes superfícies a darem enormes machadadas sem dó nem piedade nas lojas de esquina; as fugas de jovens e menos jovens para outras zonas do país vão aumentar, a desertificação não deixará de ser uma dura realidade e a Câmara continuará impotente para resolver estas situações, com a Maioria e a Oposição a tentarem servir Montemor, mas cada uma para seu lado.
Há uma solução para combater a crise que já se instalou e que vai engrossar as listas de desemprego, aumentar o rol de casas entregues aos bancos e de carros devolvidos aos stands: a despartidarização dos executivos camarários. Só a verdadeira entrega, destituída de qualquer interesse propagandístico ou ideológico, de todas as forças partidárias à cidade e ao concelho, poderá ajudar a resolver muitos dos problemas, cujas soluções se adiam, por vezes, por questões de pormenores sem importância… ou só porque o Governo Central não é da cor que alguns gostariam ou precisariam que fosse. Só uma equipa coesa, formada pelos vários elementos das várias forças políticas, mas sem cores quando sentados à mesa da crise, poderá ajudar a minorar os estragos.
Trinta e quatro anos de guerrilhas partidárias, inócuas tantas vezes, em nome do concelho são mais do que suficientes. Queremos planos eficazes, venham eles de qualquer quadrante. Já não nos podemos dar ao luxo de recusar as ideias dos outros só porque não são da mesma ideologia partidária do que nós. Todos por Montemor, todos contra a crise. Para isso, caros políticos locais, é fundamental deixarem nas sedes dos respectivos partidos os vossos cartões de militantes. O concelho agradece e, assim, talvez o Ano Novo não seja tão mau como o pintam.
Se, até agora, muitos jovens recém-licenciados são obrigados a aceitar o primeiro emprego que lhes aparece, e quando aparece, daqui para frente a esperança de um trabalho certo e definitivo é cada vez menor; os poucos investimentos que têm sido feitos em unidades industriais e em pequenas empresas passarão a ser nulos, com algumas delas a fecharem as suas portas; o pequeno comércio está em risco de desaparecer definitivamente com as grandes superfícies a darem enormes machadadas sem dó nem piedade nas lojas de esquina; as fugas de jovens e menos jovens para outras zonas do país vão aumentar, a desertificação não deixará de ser uma dura realidade e a Câmara continuará impotente para resolver estas situações, com a Maioria e a Oposição a tentarem servir Montemor, mas cada uma para seu lado.
Há uma solução para combater a crise que já se instalou e que vai engrossar as listas de desemprego, aumentar o rol de casas entregues aos bancos e de carros devolvidos aos stands: a despartidarização dos executivos camarários. Só a verdadeira entrega, destituída de qualquer interesse propagandístico ou ideológico, de todas as forças partidárias à cidade e ao concelho, poderá ajudar a resolver muitos dos problemas, cujas soluções se adiam, por vezes, por questões de pormenores sem importância… ou só porque o Governo Central não é da cor que alguns gostariam ou precisariam que fosse. Só uma equipa coesa, formada pelos vários elementos das várias forças políticas, mas sem cores quando sentados à mesa da crise, poderá ajudar a minorar os estragos.
Trinta e quatro anos de guerrilhas partidárias, inócuas tantas vezes, em nome do concelho são mais do que suficientes. Queremos planos eficazes, venham eles de qualquer quadrante. Já não nos podemos dar ao luxo de recusar as ideias dos outros só porque não são da mesma ideologia partidária do que nós. Todos por Montemor, todos contra a crise. Para isso, caros políticos locais, é fundamental deixarem nas sedes dos respectivos partidos os vossos cartões de militantes. O concelho agradece e, assim, talvez o Ano Novo não seja tão mau como o pintam.