domingo, 28 de julho de 2013

Não pode ir? Nem sabe o que vai perder !!!

 

terça-feira, 16 de julho de 2013

A Skate display - João Conceição



O João Conceição, de Montemor-o-Novo a anda a brincar com coisas sérias. Ora vejam lá a sensibilidade "cinematográfica" do puto. E podem ver mais em
https://www.facebook.com/JoaoConceicaostudios?fref=ts

Temos aqui um caso sério.

Déjà-vu?




        Num Portugal desconjuntado e atirado para a valeta pelos anos difíceis da I República, foi fácil concretizar o golpe de 28 de Maio de 1926, que viria a dar origem ao Estado Novo, em 1933. Para resolver a grave crise social e financeira de então, o presidente da república eleito, em 1928, em lista única (que absurdo), General Óscar Carmona, chamou Oliveira Salazar para a pasta das Finanças. O professor de Coimbra não perdeu tempo e lançou sobre os portugueses uma austeridade sem precedentes, com uma redução das contas públicas e um “colossal” aumento de impostos. De salvador da pátria a ditador insensível, controlador e intransigente, foi um pequeno passo, o primeiro, contudo, de uma longa caminhada de censura, tortura, cultivo da ignorância e controlo total da vida dos portugueses, que viria a terminar a 25 de Abril de 1974.
O Governo de Salvação Nacional, solicitado por Cavaco Silva no passo dia 10, rima de forma terrível com a União Nacional de triste memória Se a coisa ficasse apenas por esta questão “(in)estética”, nada de grave me ocorreria. O meu receio é que os acontecimentos se repitam. E, por aquilo que tenho lido, ouvido e aprendido com quem sabe destas coisas, a História tende mesmo a repetir-se, ainda que noutras circunstâncias e contextos. É isso que me assusta. E o pior é que, quando os portugueses derem por tal, será tarde de mais.
Ah! É verdade! Iznogoud é um nome formado a partir da expressão inglesa “is no good”, - não presta para nada, em português de Portugal.


domingo, 14 de julho de 2013

Oh, Sebastião: a galope!





Achei brilhante o golpe palaciano de P. Portas no início de Julho. Achei inacreditável como P. Coelho cedeu a esta chantagem. Só falta saber que palavras lhe disse Portas para que ele tivesse quebrado com aquela aparente facilidade. Ou também podemos pôr a questão ao contrário: o que terá dito Passos a Portas para o levar a mudar de ideias, depois daquele irrevogável pedido de demissão? Terão os submarinos, tema ainda por esclarecer, vindo à superfície num ponto ou outro da discussão?
O país está um verdadeiro caos político e social. De tal forma sentimos as instituições, os nossos direitos e a constituição desrespeitados, que esperamos todos os dias por um D. Sebastião que salve o país e nos traga alguma paz e sossego. Mas precisaria de pôr o seu corcel branco a galope. Caso contrário será tarde demais. Renovou-se o mito do Encoberto e do Quinto Império que Fernando Pessoa tão febrilmente reinventou na sua Mensagem. Mas tudo o que se passa agora neste país de gente ilustre ultrapassa a literatura e a mística pessoana. Na verdade, e analisadas as situações já vividas, noutros tempos, por Portugal e por outros países europeus – Alemanha, Itália, Espanha – estão criadas as condições necessárias para o regresso de uma ditadura. 



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Eu quero ser...








Não sei como começar a escrever aquilo que me vai na cabeça. Porque os últimos dias têm sido alucinantes, com abanões constantes, declarações surpreendentes que mais não passaram de insultos à inteligência e ao esforço de muitos portugueses. Olhem, não sabendo como começar, vou começar assim:
Iznogoud é uma famosa personagem da banda desenhada belga. É um Grão-Vizir que procura por todos os meios ser Califa em vez do Califa. Não foi inspirado em Paulo Portas, porque quando a personagem foi criada, em 1962, Portas tinha acabado de nascer, era pequenino e René Goscinny e Jean Tabary não faziam ideia quem era aquele futuro político, brilhante, manhoso, maquiavélico e combativo. Mas poderiam ter sacado dele alguma inspiração. Tal como o boneco de traço francês, também Portas tem vindo, aos poucos, conquistado terreno para, mais tarde ou mais cedo, vir a ser primeiro-ministro em vez do primeiro-ministro.
Provavelmente, quando estiverem a ler este pequeno texto, já Paulo Iznogoud Portas conseguiu cumprir o seu desiderato: ser primeiro-ministro após a demissão voluntária de Passos Coelho.

O Presidente da República decidiu, então, manter, não um casamento a dois, mas uma união a três, cada qual mais casmurro, teimoso do que outro, todos eles crispados, birrentos, sem futuro conjunto, adiando teimosamente o inadiável. O Partido Socialista, o Partido Social Democrata e o Centro Democrático Social nunca se entenderam em quase 40 anos de democracia. Não é agora que vão entender-se. A História recente do nosso país foi isso que nos ensinou. Só um anjinho poderia acreditar nessa tão remota possibilidade.

Distraídos crónicos...


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