quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Venha o lombo!



Obrigado aos visitantes solidários para com o dedo e respectiva proprietária. A tragédia não voltará a repetir-se.
A fofa preveniu-se...

sábado, 26 de dezembro de 2009

Tragédia no Jantar de Família do Dia de Natal


O Jantar de Família do Dia de Natal, costumeiro neste mesmo dia (senão não se chamaria assim), em nossa casa, às 20 em ponto, ficou ensombrado pela tragédia, devido à desatenção do Menino Jesus. O Miúdo, com tanta gente à volta, tornou-se humano por breves momentos e não protegeu quem, na cozinha, trabalhava para aqueles galifões: a minha fofa e a sua mana preferida. Pois foi exactamente no momento em que a minha fofa estava a cortar o lombo para levar à mesa, onde todos já salivavam, impacientes, que cortou também o que não devia: o dedinho indicador da mão esquerda que, depois de devidamente tratado, ficou com o aspecto que podem ver. Após os ânimos serenados, e regressados que estavam todos aos respectivos lugares, o lombo foi servido, acompanhado de frutas e legumes.
Minutos depois, notei a minha prima de Lisboa a mastigar durante demasiado tempo o que deveria ser uma fatia de lombo tenro e suculento. Lombo não era certamente e a fruta não sabe assim.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Um Natal Fixe!!






A história desta música está repleta de reinvenções à volta da sua origem. Dizem os académicos que Franz Gruber, o autor, recebeu na véspera de Natal, em 1818, das mãos do padre da sua igreja, a Igreja de São Nicolau, em Oberndorf, na Áustria, o poema Stille Nacht da autoria do jovem pastor Joseph Mohr. Objectivo: compor uma canção a duas vozes com coro e acompanhamento de guitarra. E está provado que a música foi entregue nesse mesmo dia e estreada na Missa do Galo.
Uma versão mais romântica, e que se tornou a minha preferida, conta a história de um humilde organista da Igreja de São Nicolau que, durante o ensaio do coro para a Missa do Galo desse Natal, em 1818, verificou que os foles do órgão da igreja estavam roídos pelos ratos e que, assim, não poderia acompanhar a cerimónia religiosa. Como a aflição é mestra de engenhos, Gruber pegou numa pauta e numa pena e rabiscou uma canção a duas vozes sobre um poema de Joseph Mohr, para ser cantada nessa mesma noite, acompanhada a guitarra.
Independentemente da verdade dos factos, a Stille Nacht (Silent Night, Voici Noël ou Noite Feliz) espalhou-se por todo o mundo e vai ser hoje cantada em dezenas de línguas diferentes em todo o planeta.
Então, e já que não pode deixar de ser, um Natal Fixe aos que passarem por aqui!


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Música de Natal no Lar dos Foros












No dia 12, momentos antes de partir para Évora, para dar início ao Cante ao Menino, o Coral de São Domingos esteve no novo Lar da Santa Casa da Misericórdia, em Foros de Vale de Figueira. Para além da música e da poesia, houve encontros inesquecíveis com velhos amigos e amigas que, para além do concerto, apreciaram o convívio e a troca de novidades. Cantou connosco a senhora D. Maria Bárbara dos Santos, utente do Lar e um dos elementos fundadores do Coral de São Domingos. Momentos fantásticos!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Presépio ao vivo



Terminou hoje a apresentação do Presépio ao Vivo pelo Agrupamento de Escuteiros 894 de Montemor-o-Novo. Este notável trabalho de encenação e composição de personagens, evocando os momentos mais importantes da infância de Cristo, esteve patente no monumental espaço da Igreja do Convento de São Domingos, aqui em Montemor-o-Novo, um remake da iniciativa levada a cabo há mais de uma década. Magníficos actores! Excelente trabalho! Agora já não vai a tempo! Fique com esta foto, roubada da colecção publicada aqui: http://sites.google.com/site/geral894/


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Referendar o... quê?


Quando o Governo ou a Oposição querem decidir sobre algumas questões a que chamam fracturantes, refugiam-se na ideia do referendo. Sobretudo quando, subjacente a um determinado tipo de comportamento, está a temática da (que horror, senhoras e senhores!) sexualidade. Assim se fez com a questão do aborto e agora se quer fazer com o casamento (união oficial, chamem-lhe o que quiserem) de duas pessoas do mesmo sexo. Continuam, Governo, Oposição e uma parte dos cidadãos, preocupados com alguns sopros de pseudo-moralidade lançados por alguns sectores da sociedade. Por isso, atiram a decisão para o resultado de uma ida às urnas, o que, ainda há-de vir a saber-se, é uma modernice democrática que não representa de modo algum a vontade de um país.


Para mim, e penso que para a maioria dos portugueses, é-me absolutamente indiferente se duas pessoas (do mesmo sexo ou de sexo diferente) queiram fazer vida de casal perante a lei. O Estado, cada vez mais intranquilo com a sua perda de autoridade e, consequentemente, muito mais controlador, quer legislar, mais uma vez, a forma como os portugueses usam o corpo. Claro que defendo a chamada família tradicional, com um Pai (ele), uma Mãe (ela) e Filhos (eles e elas), mas não condeno – não é do meu feitio – quem pensa e se comporta de maneira diferente. Sou contra, isso sim, um referendo em que uma maioria vai decidir a vida de uma minoria (como, aliás, acontece sempre).

Algumas figuras da nossa praça alegam, com firmeza, que essa legalização, a acontecer, representa uma ameaça pendente sobre a família, sendo até (imaginem) impeditiva da continuação da espécie. Não sejamos ingénuos. Desde que o homem e a mulher caminham sobre o planeta que tem havido as mais diversas opções sexuais. Não será a legalização das relações, chamemos-lhes, minoritárias, que vai aumentar ou diminuir a população mundial. Poderá aumentar, sem dúvida, a capacidade de tolerância de muitos de nós que, assumindo uma atitude vitoriana quando nos pedem uma opinião sobre assuntos melindrosos e inquietantes, preferimos não ir contra o que a moral e a religião condenam. Não estou para isso.

E, já agora, espero que, ao lerem este texto, as associações defensoras destas uniões não me considerem sócio ou cidadão honorário de um Clube especial ou de um qualquer País das Maravilhas. Dispenso homenagens, sobretudo as duvidosas. Em suma, defendo a realização do único referendo realmente importante: um que sirva para sabermos se vale a pena fazer referendos com o objectivo de o Estado ter autoridade sobre a vida privada de cada um.






domingo, 20 de dezembro de 2009

Tradição cumprida














Ver as imagens não é o mesmo que ter lá estado, com a temperatura a zero graus, antecipando a vontade de beberricar o chocolate quente servido lá mais para o fim da noite. Mas pronto. Servem para dar uma ideia...
Foram mais uns Cantares ao Menino, como pretexto para um passeio nocturno pela cidade, isto para não falar do reencontro de amigos e da interpretação de velhos clássicos de Natal que, nesta altura do ano, não sei porquê, vêm mesmo a propósito. 
Sentimos a falta de alguns amigos e amigas que costumam juntar-se a nós nesta iniciativa. Para o ano não começamos sem vocês.


sábado, 19 de dezembro de 2009

Boas e tântricas festinhas


Nááááá! Isto do Natal já não me convence. Esta coisa das Boas Festas e tal, beijo para aqui, cartão para ali, telefonemas e mensagens, o pessoal muito feliz e mánasêquê, é tudo muntolindo mas torna-se perverso e nem sempre resulta. Eu, por exemplo, recebo todos anos as Boas Festas de pessoas que se dizem minhas amigas mas que… nunca se sentaram à mesma mesa que eu. E eu tenho para mim que as amizades também se medem pela partilha de uma mesa (e, por vezes, de outras peças de mobiliário), momentos em que os gostos gastronómicos, comuns ou não, podem dar uma enorme ajuda na descoberta da personalidade do outro. Lá explica o ditado popular (se não explica, devia explicar) “diz-me o que comes e dir-te-ei quem és”.


Portanto, os meus amigos e os que, nesta época, fingem que são meus amigos, por favor, não me enviem cartões, não me telefonem, nem me mandem aquelas mensagens muito duvidosas de Boas Festas. Lá está: a Noite de Consoada é para passar com a família e não para estar, entre a couvada e o peru, ou entre o marisco e a açorda, a escrever e a ler mensagens de Natal que, muitas vezes, são um oceano de erros ortográficos, de sintaxe e de concordâncias verbais.

Poupem-me, porque a minha pausa lectiva natalícia é mesmo sagrada


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cantares ao Menino em Montemor


A VIII Edição dos Cantares ao Menino aí está.
Sábado, 19 de Dez., pelas 21 horas, o Coral de São Domingos começa a jornada musical no átrio da Câmara Municipal e termina na Igreja da Misericórdia, depois do habitual passeio musical pelas ruas e largos do Centro Histórico. A seguir, há chocolate quente no Musicaoalargo, no outro lado da rua.
Venha celebrar o Natal com música! Até breve.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Fernando Palacino: culpado!



Carlos Guilherme, Anabela e a Banda de Lavre executaram ontem um concerto cheio de complexidades harmónicas, melódicas e rítmicas. O momento alto foi, sem dúvida, o clássico da literatura musical norte-americana de Leonard Bernstein, falecido em 1990 e que continua a não dar descanso aos que gostam de interpretar a sua música. Sabemos que amadores e profissionais gostam de aceitar desafios arriscados e, por vezes, controversos, não apenas pela complexidade dos temas, mas também devido ao conhecimento que o público tem de interpretações exímias de outros músicos e cantores, praticamente "inultrapassáveis" em qualidade, tanto técnica como artística.
No caso de ontem, no Cine-teatro C. Semedo, esse risco foi minimizado, direi mesmo anulado, pelo rigor que Fernando Palacino utilizou na direcção, tanto dos músicos como dos solistas que, e foi visível, confiaram cegamente nos seus gestos, na sua dinâmica e na sua leitura da obra. Interpretar aqueles excertos do West Side Story foi mais um passo em frente, dado com perícia e sentido de responsabilidade, que vai ficar para a já ríquíssima História da Banda.
Anabela e Carlos Guilherme estiveram bem.
A Banda de Lavre superou as expectativas.
Fernando Palacino mostrou estar ao nível dos grandes directores de orquestra. Para mim não foi novidade.




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Música a 12 de Dezembro



Coral de São Domingos, em Évora, pelas 18.30
Escadaria da Sé, ruas do Centro Histórico e Igreja de Santo Antão

 Anabela e Carlos Guilherme cantam com a Banda Filarmónica da Casa do Povo de Lavre
 Montemor-o-Novo, 21.30, no Cine-teatro Curvo Semedo


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Figurinhas


Triste, triste foi a figura que fizeram, em directo para a minha sala de estar e para o Mundo, o nosso Presidente e a primeira-dama na cerimónia de inauguração da Árvore de Natal do Palácio de Belém. Senti-me transportado às visitas de Estado de Américo Tomás e de Marcello Caetano, em mil novecentos e troca o passo, nas inaugurações do regime, quando os pais e as mães punham os meninos e as meninas a jeito para ganharem um beijinho (argh!!! credo!!!) de tão ilustres figuras. Estas faziam o frete de aturar os piquenos, com sorrisos de plástico e acenos de marionete, enquanto colocavam perguntas que de inteligentes nada tinham. Foi o que aconteceu no dia 3 de Dezembro, na residência oficial da mais alta figura do Estado. Vivemos num país tão cheio de figurinhas de presépio…

domingo, 6 de dezembro de 2009

Onde está o presépio?


Largo das Palmeiras
Foto: João Pedro Simões

Depois de montado com a devida antecedência (já não era sem tempo), o sistema de iluminação está pronto para receber o tempo de Natal. A zona histórica da cidade transforma-se, desta forma, durante algumas semanas, num novo cenário que, como é natural, não pode agradar a todos. Vão levantar-se vozes críticas, questionando a autarquia se não havia coisa mais útil em que utilizar o dinheiro. Claro que, se não houvesse iluminações, outras vozes (quem sabe se as mesmas) perguntariam por que não havia iluminações se havia dinheiro para tantas outras coisas. Assim, antes ser preso por ter do que por não ter… luzinhas de Natal.
Mas há um largo, histórico, imponente e o mais exótico da urbe, que vai continuar às escuras neste Natal. Palco dos festivais internacionais de folclore, no mês de Agosto, o Largo das Palmeiras (Praça Dr. Miguel Bombarda) que, em tempos, foi uma das mais movimentadas da vila, merecia sem sombra de dúvida um tratamento mais… iluminado. Quem sabe se, para o ano, para além das luzes, ali possa fazer-se a encenação de um Presépio ao vivo e a cores, com a preciosa ajuda dos actores do nosso concelho? Aqui fica a sugestão de um morador do largo, e que eu subscrevo de forma absoluta.


sábado, 5 de dezembro de 2009

Saudações nos tempos modernos...



(Obrigado Zé Neves e desculpa a utilização abusiva do boneco.)

... E que não se tome a parte pelo todo!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Carmen seduz São Domingos



Hoje apetece-me recordar o serão de 21 de Novembro - o Coral de São Domingos canta a Habanera, com a mezzo-soprano Larissa Savchenko.
Bom feriado.

Distraídos crónicos...


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