quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Duas horas depois da publicação do último "desabafo", um dos jornais televisivos mostra as propostas do senhor Procurador Geral da República que, preocupado com a escalada de violência no país, sugere que se mude a legislação. Como é que ainda não se tinha pensado nisso?

Quando abrimos a maioria dos jornais portugueses, concluímos que a perseguição cerrada ao croquete de bacalhau, à patanisca, à Ginginha do Rossio, à colher de pau, ao galheteiro e à greta no tecto no mercado-não-sei-donde é muito menos perigosa do que qualquer outro tipo de perseguição. Daí haver tantos criminosos à solta, dezenas de crimes por dia e centenas de elementos das forças de segurança a assobiarem para o lado, porque ninguém lhes dá uma arma para defenderem o coiro. Os que mudaram recentemente as leis deveriam ser as primeiras vítimas daquilo que escreveram e que está a transformar Portugal numa terra a saque. Mas não são. É pena.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Viva o Museu Salazar!

O Museu Salazar, em Santa Comba Dão, vai mesmo avançar. Acho muito bem. Se uma democracia adulta não teme o Partido Nacionalista, que está vivo, muito menos deve temer quem está morto. E as gerações vindouras deverão saber por que damos o nome de salazarentas a certas atitudes de alguns governantes e de um ou outro director-geral. Mais do que isso, é importante para os mais jovens ficarem a conhecer quem geriu este país como se fosse uma quintarola, onde vivia meia-dúzia de caseiros sem opinião e onde se prendia os que tentavam tê-la. Ficará, desta forma, mais claro entender esta dificuldade congénita em partirmos rumo à modernidade.
Não há que ter medo. Quarenta e oito anos desse sentimento foram mais do que suficientes. Seremos contra, apenas se o Museu não cumprir os objectivos de um espaço do género: mostrar objectivamente as verdades. As boas e as más. Doa a quem doer. Numa altura em que, no país e na Europa, se começam a branquear ou a esconder da opinião pública os actos criminosos de grande facínoras da nossa História, julgo que o Museu Salazar vem mesmo em boa altura.
E que os organizadores não se esqueçam da CADEIRA, uma das grandes heroínas da nossa História recente.





segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A César...

Ao lado da lista dos devedores ao Fisco, o MINISTRO das Finanças vai publicar uma lista com o nome das empresas e entidades às quais o Estado DEVE dinheiro. Publicava... se fosse eu a mandar e se isto fosse DE FACTO um país democrático.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008


Que não seja por isso. Este foi o crêpe "batido" pelo nosso benfeitor, o senhor dr. Carlos Alberto, da Amareleja! Bem haja.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Vivó Nelson

Fui comemorar com a família e alguns amigos, numa esplanada do litoral. Um crêpe destes para cada um em honra do moço de Ouro. Alguém pagou a conta, para cima de assustadora. Eu não. Mas o Nelson Évora merece.

Nelson Évora


OURO!
(sem espinhas, nem problemas de jet-leg, fuso horário, soninho matinal, clima, cavalo com medo do écran ou estádio demasiado cheio!)
Quando éramos catraios, os nossos pais obrigavam-nos a assumir a responsabilidade pelas asneiras que fazíamos. Vidro partido com uma bolada significava que lá teríamos de confessar ao vizinho o nosso "crime" e retirar algum dinheiro da mesada para compensar o lesado... entre outras regras. Por cá já é tradição instituída o não assumir os erros e as responsabilidades. Ora recordem-se lá:
Guterres não resolveu os problemas do país e fugiu. Durão Barroso assustou-se com os problemas do país e fugiu. Santana Lopes não percebia nada dos problemas do país e foi obrigado a fugir e Sócrates ainda por cá anda... não sabemos por quanto tempo. Scolari falhou e fugiu e, agora, o Presidente do Comité Olímpico Português falhou e vai fugir. NINGUÉM fica para reparar os estragos. Têm uma mesada pequenina.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

De ouro...









... é este gesto da miúda, que vai oferecer a massinha do prémio a crianças necessitadas do seu país. Como se diz cá em casa, à laia de elogio: "Bela gaiata!"

Lata...


... teve aquele rapaz da VELA que, ficando em quarto lugar, veio chorar para a televisão a queixar-se da falta de apoios. De nada serve chorar DEPOIS da prova. Deveria era ter "feito barulho" DURANTE os 4 anos em que andou a treinar. Vir chorar para a televisão?? Meninos da mamã!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Prata para Vanessa...


... Mas não dou a mão à palmatória. Vanessa Fernandes veio apenas minorar os estragos. Mas vai arranjar problemas. Disse ela que "há atletas portugueses que desconhecem o significado de viver em desporto de alta competição, como em Pequim2008". Para a atleta portuguesa muitos dos seus colegas foram a Pequim... ver os Jogos. E não é que tem razão? Nos Olímpicos há apenas o 1.º. o 2.º e o 3.º lugares. A partir daí é tudo igual a ZERO.

domingo, 17 de agosto de 2008

2000?



Continuam enganados! Bom... Se chegarmos às 3.000 visitas já é mais do que um equívoco. É distracção. Ou masoquismo. Continuação de boas férias, se for o caso.

sábado, 16 de agosto de 2008

A culpa é do jet-leg


Pois... Todos os outros atletas moram por ali.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Portugal em pancas!


O país aguarda a oportuna comunicação ao país de Sua Ex.ª o Presidente da República sobre os resultados vergonhosos dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de Pequim.
P.S.: Ainda bem que os directos são a horas impróprias. Assim custa menos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Rússia invade Geórgia












Os homens nascem e morrem, mas há hábitos que vão ficando. Sobretudo o hábito de se manter uma irremediável estupidez numa mistura com a hipocrisia e o desprezo pelos direitos humanos. Mais desprezíveis são os que, em silêncio, aceitam estes regressos ao passado.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A loja dos suicídios


Que sucesso teria nas cidades do nosso país uma cadeia de lojas como a deste hilariante livro de Jean Teulé, editado em 2007? A Loja dos Suicídios é um espaço aberto a todos, situada numa cidade imaginária, num futuro longínquo, onde os estranhos proprietários vendem entusiasticamente o seu stock de instrumentos/processos para acabar com a vida.
Vai lê-lo até ao fim sem respirar e, na linha derreira, entenderá que esta homenagem aos suicidas e à paranóia dos tempos modernos é, simultaneamente, um hino à vida.
Parece que ainda vale a pena viver. (Mesmo em Portugal).


Teulé, Jean (2008): A Loja dos Suicídios. Lisboa: Guerra e Paz (13,30 €)

Distraídos crónicos...


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