Ideias velhas, recicladas a bem do ambiente intelectual português. (E algumas intimidades partilháveis)
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
600 € a caminho?
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Diálogos
terça-feira, 28 de julho de 2009
Honesto, ingénuo ou... demagogo?
segunda-feira, 27 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
Euromilhões
O que muda muito a vida das pessoas é o dinheiro. Nunca tinham pensado nisso? Ora, façam lá este exercício meramente académico: o que pensariam fazer os meus leitores com 60 milhões de euros no bolso? Davam aos Bombeiros, à Misericórdia, às Sociedades Recreativas, à Igreja, às Instituições de Solidariedade Social, aos Escuteiros… Claro, é o que toda a gente diz que faz.
Eu não. Eu cá digo logo a verdade. Se me sair essa quantia escandalosa, pego no dinheiro, na minha fofa e nos rebentos da nossa autoria, e parto para sempre, sem me preocupar com o Sócrates, com a Gripe A, com a ministra da Educação, com o Manuel Pinho malcriado, ou com o futuro da minha cidade e do meu concelho quando Carlos Pinto de Sá terminar o seu último mandato.
Nunca mais vou pensar nos carros estacionados em cima dos passeios, na falta de condições para os cidadãos portadores de deficiência, na Rua de Avis só para peões, no Jardim Público fechado à noite nestas magníficas noites de Verão, destronado pelo Parque Urbano e prejudicando os cafés que precisam de ganhar a vida nas suas imediações. Mando às urtigas as preocupações, cada vez mais legítimas, dos poucos comerciantes que, dia após dia, vendem cada vez menos e pagam cada vez mais impostos, com os seus clientes optar pelas grandes superfícies comerciais. Lixo-me para a Adua e para o seu histórico problema que, embora lentamente em resolução, continua a exigir uma profunda dinamização para a criação de mais empregos e agarrar gente nova e válida a esta terra de santos e heróis. Ignoro definitivamente o rio, cada vez mais afastado da cidade, salvo as excepções, diga-se em abono da verdade, proporcionadas pelas actividades de Verão das Oficinas do Convento, junto ao Moinho do Ananil.
Abro, contudo, uma excepção. Antes de partir, deixo apenas um donativo à instituição que é metade da minha vida: 1 milhão de euros ao Coral de São Domingos para que esta equipa pouco comum possa continuar o seu caminho, como até aqui, sem sobressaltos de qualquer espécie. Depois de o tesoureiro Armindo me passar o recibo para o IRS, parto e nunca mais volto.
Para já, parto mesmo. Mas volto. Há um CD para lançar e muitos concertos à espera em agenda. E não se esqueçam: aproveitem o sossego, porque a silly season recomeça em Setembro. Eles vão voltar!!
Entretanto, votos de boas e prolongadas sestas. Sozinhos ou (bem) acompanhados.
Eu não. Eu cá digo logo a verdade. Se me sair essa quantia escandalosa, pego no dinheiro, na minha fofa e nos rebentos da nossa autoria, e parto para sempre, sem me preocupar com o Sócrates, com a Gripe A, com a ministra da Educação, com o Manuel Pinho malcriado, ou com o futuro da minha cidade e do meu concelho quando Carlos Pinto de Sá terminar o seu último mandato.
Nunca mais vou pensar nos carros estacionados em cima dos passeios, na falta de condições para os cidadãos portadores de deficiência, na Rua de Avis só para peões, no Jardim Público fechado à noite nestas magníficas noites de Verão, destronado pelo Parque Urbano e prejudicando os cafés que precisam de ganhar a vida nas suas imediações. Mando às urtigas as preocupações, cada vez mais legítimas, dos poucos comerciantes que, dia após dia, vendem cada vez menos e pagam cada vez mais impostos, com os seus clientes optar pelas grandes superfícies comerciais. Lixo-me para a Adua e para o seu histórico problema que, embora lentamente em resolução, continua a exigir uma profunda dinamização para a criação de mais empregos e agarrar gente nova e válida a esta terra de santos e heróis. Ignoro definitivamente o rio, cada vez mais afastado da cidade, salvo as excepções, diga-se em abono da verdade, proporcionadas pelas actividades de Verão das Oficinas do Convento, junto ao Moinho do Ananil.
Abro, contudo, uma excepção. Antes de partir, deixo apenas um donativo à instituição que é metade da minha vida: 1 milhão de euros ao Coral de São Domingos para que esta equipa pouco comum possa continuar o seu caminho, como até aqui, sem sobressaltos de qualquer espécie. Depois de o tesoureiro Armindo me passar o recibo para o IRS, parto e nunca mais volto.
Para já, parto mesmo. Mas volto. Há um CD para lançar e muitos concertos à espera em agenda. E não se esqueçam: aproveitem o sossego, porque a silly season recomeça em Setembro. Eles vão voltar!!
Entretanto, votos de boas e prolongadas sestas. Sozinhos ou (bem) acompanhados.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Agora a sério
Muito foi escrito sobre o gesto ambíguo do ex-ministro Pinho em direcção a um deputado comunista. Juro que não percebi se Pinho estava a chamar nomes a Bernardino Soares ou se procurava avisá-lo de que corria perigo de levar uma marrada, se aquele continuasse a duvidar da sua seriedade para com os trabalhadores das minas de Aljustrel, numa historieta de cordel que, alegadamente, metia um cheque, futebol e autárquicas.
Sabemos, desde Eça de Queirós, das aleivosidades que se praticam na Assembleia, mas que, em tempos idos, eram lançadas com classe aos adversários, apesar de, por motivos óbvios, nunca terem sido televisionadas. Agora, o cuidado tem de ser redobrado. O país é um verdadeiro Big Brother de si próprio. E Pinho quis comportar-se como um verdadeiro deputado “queirosiano”… mas sem classe absolutamente nenhuma. Independentemente das fortes provocações do jovem do PCP.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
Portas em campanha
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Um passo de 40 anos...
...que alguns dizem ter sido maior do que a perna. Ou talvez não. A minha avó materna, de seu nome Maria Joana Estróia, morreu acreditando que tudo não tinha passado de uma farsa. De um filme, feito com os pés bem assentes neste planeta. Nunca tive coragem para a contradizer.
Etiquetas:
efemérides
domingo, 19 de julho de 2009
Férias em Montemor - parte 3
As férias provocam circulação de pessoas e de bens. O romantismo que sempre tem envolvido Montemor, cidade nossa, pacífica e limpa, pode impedir algum desenvolvimento e estagnar por completo a entrada nos circuitos financeiros locais de alguma liquidez, útil nos mais variados investimentos.
Passar férias em Montemor não será má ideia. Que se revitalizem e se exponham, o mais possível, os focos de atracção da massa turística: São João de Deus, a sua vida e obra, igrejas, conventos, galerias de arte e museus, para um turismo mais religioso e intelectual; cafés, restaurantes e esplanadas, para um turismo mais gastronómico; iniciativas de palco (bailados, concertos, teatro, folclore) para um turismo mais cultural; actividades desportivas para um turismo mais “atlético”; Piscinas, Parque Urbano e outros pontos de lazer para um turismo mais preguiçoso. Sei que nos faltam algumas estruturas de apoio, como hotéis, residenciais, pensões, mas as que há já cobrem uma boa parte das necessidades. E a procura faria aumentar a oferta e, consequentemente, a construção de novas unidades hoteleiras.Sei que há riscos que se correm. A Gripe A é um deles. Mas Montemor precisa MESMO de ser invadido por turistas que por cá fiquem uns tempos e nos ajudem a gerar capital. E peço desculpa aos economistas, gestores e políticos por meter o nariz onde não sou chamado. Mas gosto demais de Montemor para assistir mudo ao subaproveitamento das suas potencialidades
Passar férias em Montemor não será má ideia. Que se revitalizem e se exponham, o mais possível, os focos de atracção da massa turística: São João de Deus, a sua vida e obra, igrejas, conventos, galerias de arte e museus, para um turismo mais religioso e intelectual; cafés, restaurantes e esplanadas, para um turismo mais gastronómico; iniciativas de palco (bailados, concertos, teatro, folclore) para um turismo mais cultural; actividades desportivas para um turismo mais “atlético”; Piscinas, Parque Urbano e outros pontos de lazer para um turismo mais preguiçoso. Sei que nos faltam algumas estruturas de apoio, como hotéis, residenciais, pensões, mas as que há já cobrem uma boa parte das necessidades. E a procura faria aumentar a oferta e, consequentemente, a construção de novas unidades hoteleiras.Sei que há riscos que se correm. A Gripe A é um deles. Mas Montemor precisa MESMO de ser invadido por turistas que por cá fiquem uns tempos e nos ajudem a gerar capital. E peço desculpa aos economistas, gestores e políticos por meter o nariz onde não sou chamado. Mas gosto demais de Montemor para assistir mudo ao subaproveitamento das suas potencialidades
sexta-feira, 17 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Não há motivo para alarme. Dizem eles
Enquanto foi só a ministra da Saúde a dizer ao país que não havia motivos para alarme em relação ao surto da Gripe A, eu ainda dormia descansado. Quando o primeiro-ministro Sócrates veio dizer que não havia motivos para alarme, aí nunca mais dormi. É que se Sócrates diz que está tudo bem… então é porque está tudo mal. Este nosso governante ainda não percebeu que põe o país em pânico quando diz que não há razões para pânico. Estranho, não é?
Não percebo como chegámos ao ponto de não termos formas eficientes de combater esta (ou qualquer outra) epidemia. Não percebo por que é que ainda, nesta altura, não se encomendaram as doses de vacinas necessárias para defender o pessoal. Por muita fé que tenhamos, não podemos lançar os olhos ao céu e solicitar a protecção divina. Precisamos, antes de mais, da protecção por parte de quem tem essa obrigação. Os casos não param de aumentar, o que levou à divulgação de algumas orientações mais concretas dirigidas aos cidadãos, mas a articulação entre os agentes responsáveis está longe de ser a ideal. Cá na terra, as Piscinas Municipais, à semelhança de outros Parques Aquáticos, podem tornar-se num foco privilegiado de transmissão e propagação da doença. O executivo camarário já pensou, decerto, no assunto e irá, assim se exige, tomar as medidas adequadas.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Férias em Montemor - parte II
Estamos esquecidos da grande escola de natação que foi o tanque da Quinta da Torre! Que ricas férias, pessoal! Que ricas férias! Aqui fica o testemunho, com perto de 30 anos, de um grupo de amigos, infelizmente já incompleto, mas que muito se divertiu na "olímpica" entre árvores frondosas! Quem mais gostaria de voltar atrás? Quem?
Etiquetas:
intimidades férias
terça-feira, 14 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Tréguas
Não, caros amigos. Não vem aí a silly season que, todos os anos, interrompe a seriedade dos nossos trabalhos, das nossas iniciativas e acções compenetradas e de serviço público. A silly season é esta que vai terminar agora. Vamos viver sensivelmente dois meses com o país parado e isso significa que vamos, finalmente, ter algumas semanas de calma, já que os protagonistas da verdadeira estação idiota vão descansar das asneiras e das canalhices que andaram a fazer durante este tempo todo. Haja paz.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Gripe A
O país não está preparado para combater uma pandemia de gripe suína. Já foi dito e redito. E o Governo continua, através dos seus ministros, a dizer que não há motivos para alarme. Será, à boa maneira salazarenta, o que Deus quiser. Cada família portuguesa é uma ilha em permanente perigo, cercada de incompetentes por todos os lados.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Português, língua viva
Já deixou a nascente, na Editorial Tágide, e vai desaguar aí em casa depois do Verão.
São 62 contos de 62 autores portugueses e brasileiros. É um orgulho ilimitado encontrar lá, por volta da página 126, num conto chamado Água Mil, o nosso Rio Almansor, atravessando a Ponte de Alcácer com toda a sua antiga bravura, testemunhando, ao mesmo tempo, uma conturbada história de amor.
A ler, seguramente, correndo eu, com este repto, o risco de entrar no reino da imodéstia. Se assim acontecer... não hão-de levar a mal.
sábado, 4 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quinta-feira, 2 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Manuel Justino Ferreira - actualíssimo!
O poeta montemorense Manuel Justino Ferreira, falecido em 28 de Outubro de 2002, tem a sua poesia cada vez mais actualizada. Hoje passei os olhos por este poema, incluído numa colectânea que um grupo de amigos, com o apoio da família, editou em 2004. Aqui o deixo, actual, acutilante, verdadeiro, para recordar o crítico, o cidadão e o poeta:
Proibição
I
A partir de hoje é proibido chover!
É proibido ler, escrever e sonhar...
É proibido morrer de morte natural e em dias de descanso!
Trazer as contas em dia, ser honesto, ser normal.
II
A partir de hoje é proibido falar verdade,
Usar a lealdade, ser correcto e cumpridor!
A partir de agora é expressamente proibido
Prender seja quem for...
Principalmente o corrupto, o ladrão e o caluniador!
III
Finalmente...
A partir de hoje tudo passa a ser diferente!
Apenas se manterá este lugar bem comum,
Bem real e verdadeiro:
O valor de qualquer um depende só do dinheiro,
Mesmo que seja roubado!
IV
Sendo assim, fica acordado:
Mesmo sendo um vigarista,
Poderá constar na lista
Para ser condecorado!
Manuel Justino Ferreira, Poeta que parte... Poemas que ficam, Ed. GAMMN, 2004
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Distraídos crónicos...
Contador de visitas
- Al Tejo
- Associação Cultural Theatron
- Atenta Inquietude
- Cantigueiro
- Conversa fiada sobre detalhes quotidianos
- Coral de São Domingos (blogue)
- Coral de São Domingos (canal youtube)
- Coral de São Domingos (Myspace)
- Coral de São Domingos (site oficial)
- Mala de Contos
- Me, myself and the pen
- Medos Meus
- O Aroma a Canela
- Porta Mágica
Arquivo do blogue
-
▼
2009
(229)
-
▼
julho
(34)
- Até breve!
- 600 € a caminho?
- Diálogos
- Honesto, ingénuo ou... demagogo?
- Joana Amaral Dias assediada?
- Ciumento!!
- Euromilhões
- Já sabemos o que ele anda a ler!
- Atão na chega já?
- Agora a sério
- Esta assinatura!? Náááá, é minha mas não fui eu
- Portas em campanha
- Um passo de 40 anos...
- Férias em Montemor - parte 3
- Homem atento
- P'rá descontra - II
- P'rá descontra
- Inofensivo!
- Não há motivo para alarme. Dizem eles
- Férias em Montemor - parte II
- Contra a estupidez com E
- Contra a Gripe Humana
- Férias em Montemor
- Tá-se bem, em St. Paul's
- Tréguas
- Gripe A
- Português, língua viva
- Portugal moribundo
- Criatividade tuga
- A pinha de Pinho
- Os cornos de Pinho
- Oooooops! São só 10.000...
- Olhem para isto! UM MILHÃO de visitas!
- Manuel Justino Ferreira - actualíssimo!
-
▼
julho
(34)