terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pudera!!!

Quando começou a crise na zona euro?
Lembram-se de um primeiro-ministro português chamado Durão Barroso? É agora presidente da Comissão Europeia.
Lembram-se de um governador do Banco de Portugal chamado Vítor Constâncio? É agora vice-presidente do Banco Europeu...
Já perceberam onde quero chegar ou é preciso fazer um desenho?
(Entretanto, estes dois devem estar à espera de um tal José Sócrates...)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Hã?



Se as direcções regionais de educação vão ser extintas, não percebo por que foram recentemente nomeados novos directores regionais pelo ministro Nuno Crato. Por que motivo não deixaram que fossem os anteriores a fechar a porta? Se é de uma Comissão Liquidatária que se trata, para quê tanta pompa e circunstância e perdas de tempo desnecessárias? Sais tu, entro eu e depois saio eu também?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um aplauso para a ideia. Contudo...


As obras de beneficiação da Igreja da Senhora da Luz, ou Igreja do Hospital, como é conhecida, revelaram a legítima preocupação por parte da entidade promotora da obra em facilitar a acessibilidade ao espaço da igreja a todos os cidadãos portadores, ou não, de deficiência.

Era um facto que muita gente com dificuldade de locomoção, fosse por deficiência, fosse pelo peso da idade, não tinha possibilidade de assistir às cerimónias fúnebres de amigos e familiares. A rampa e a escada lateral recém-construídas vieram acabar com essa descriminação e SIM, ao contrário do que muitos saudáveis afirmam, era mesmo uma obra urgente e necessária. Os saudáveis de hoje podem ser os portadores de deficiência de amanhã.

No entanto, as boas intenções que, afinal, vêm tão simplesmente dar cumprimento ao que está legislado, poderiam ter sido concretizadas sem a parede de betão que, inesteticamente, vem obstruir parte da fachada frontal do monumento. Não teria sido uma opção mais estética a aplicação de uma estrutura em ferro, tal como existe ali ao virar da esquina, na entrada principal do Hospital de Santo André? Ou essa proposta foi colocada pelos responsáveis e rejeitada pelo IGESPAR, Instituto que gere essas questões? Se o foi não sei.

Claro que o acesso à igreja foi o principal e único objectivo da obra, e isso foi conseguido. Quanto ao resto…

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Quanto mais choras...

Olá! Que tal de férias? Boas com toda a certeza! Uns diazinhos na praia, longe da crise e dos problemas que ela nos vem criando. Que tenha aproveitado bem é o meu desejo, porque, como sabe, esses dias, essas horas maravilhosas não, repito, NÃO fazem parte do mundo real. E o caro leitor sabe do que falo. Os encargos que a maioria dos cidadãos assumiu há uns anos, quando tudo parecia fácil e certo, transformaram-se nos últimos meses num pesadelo do qual queremos acordar o mais depressa possível. Há que fazer cortes, há que evitar gastos supérfluos (quais, a uma hora destas?, perguntava-me ontem a minha fofa), há que pensar em prioridades. E pronto, é este o cenário que nos espera durante os próximos meses: milhares de famílias em tentativa de equilíbrio numa corda bamba que, há uns tempos, era uma longa marginal cheia de ar fresco e promessas de prestígio e bem-estar. Para quê estar agora aqui com demagogias, ah, e tal, foi o Sócrates e o Durão e o Guterres… Fomos todos. Aguentemos a chicotada com serenidade… até quando for possível. Depois, quando passarmos para a zona do impossível, não me apetecia nada ser português.
Mas eu só acredito que isto vai, quando e se os cortes se começarem a fazer EFECTIVAMENTE na máquina do Estado. Porque continua a haver dois países distintos. Disraeli, um arguto primeiro-ministro da Rainha Vitória de Inglaterra, escreveu um livro em 1845, chamado Sybil ou as Duas Nações. Os políticos deviam lê-lo. Salvo as devidas distâncias, iam encontrar lá alguns “ares” retirados chapadinhos do nosso querido Portugal.

domingo, 4 de setembro de 2011

Setembro é o mês dos três

João Miguel - 1994

Mãe

Joana e Pedro - 1998

Joana - 2011

Pedro - 2011

João Miguel - 2011

Há 21 anos, a 4 de Setembro de 1990, nasceu o João Miguel. A alegria e a atrapalhação de sermos pais pela primeira vez acabou por misturar-se de uma forma inexplicável.
Há 17 anos, viver sem o Pedro e sem a Joana era absolutamente normal. Depois do 1.º de Setembro de 1994, viver sem eles passou a ser maravilhosamente impossível. Ao "durão" mais sensível do Mundo e aos gémeos mais carismáticos do planeta temos oferecido e continuaremos a oferecer a nossa vida...

Para a Mulher que os concebeu, a minha vida não seria suficientemente longa para lhe agradecer este estado constante e paradoxal (e triplicado) de felicidade e angústia. Um beijo prolongado para os quatro.












Distraídos crónicos...


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