terça-feira, 19 de agosto de 2008

Lata...


... teve aquele rapaz da VELA que, ficando em quarto lugar, veio chorar para a televisão a queixar-se da falta de apoios. De nada serve chorar DEPOIS da prova. Deveria era ter "feito barulho" DURANTE os 4 anos em que andou a treinar. Vir chorar para a televisão?? Meninos da mamã!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Prata para Vanessa...


... Mas não dou a mão à palmatória. Vanessa Fernandes veio apenas minorar os estragos. Mas vai arranjar problemas. Disse ela que "há atletas portugueses que desconhecem o significado de viver em desporto de alta competição, como em Pequim2008". Para a atleta portuguesa muitos dos seus colegas foram a Pequim... ver os Jogos. E não é que tem razão? Nos Olímpicos há apenas o 1.º. o 2.º e o 3.º lugares. A partir daí é tudo igual a ZERO.

domingo, 17 de agosto de 2008

2000?



Continuam enganados! Bom... Se chegarmos às 3.000 visitas já é mais do que um equívoco. É distracção. Ou masoquismo. Continuação de boas férias, se for o caso.

sábado, 16 de agosto de 2008

A culpa é do jet-leg


Pois... Todos os outros atletas moram por ali.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Portugal em pancas!


O país aguarda a oportuna comunicação ao país de Sua Ex.ª o Presidente da República sobre os resultados vergonhosos dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de Pequim.
P.S.: Ainda bem que os directos são a horas impróprias. Assim custa menos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Rússia invade Geórgia












Os homens nascem e morrem, mas há hábitos que vão ficando. Sobretudo o hábito de se manter uma irremediável estupidez numa mistura com a hipocrisia e o desprezo pelos direitos humanos. Mais desprezíveis são os que, em silêncio, aceitam estes regressos ao passado.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A loja dos suicídios


Que sucesso teria nas cidades do nosso país uma cadeia de lojas como a deste hilariante livro de Jean Teulé, editado em 2007? A Loja dos Suicídios é um espaço aberto a todos, situada numa cidade imaginária, num futuro longínquo, onde os estranhos proprietários vendem entusiasticamente o seu stock de instrumentos/processos para acabar com a vida.
Vai lê-lo até ao fim sem respirar e, na linha derreira, entenderá que esta homenagem aos suicidas e à paranóia dos tempos modernos é, simultaneamente, um hino à vida.
Parece que ainda vale a pena viver. (Mesmo em Portugal).


Teulé, Jean (2008): A Loja dos Suicídios. Lisboa: Guerra e Paz (13,30 €)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Acabaram-se as baldas?


TRÊS MILHÕES de euros para as obras da Assembleia da República. Um escândalo.

Pode ser que assim os deputados da Nação, eleitos por nós, passem lá mais tempo. Alguns passarão (?) a justificar as ausências com o ar condicionado que lhes seca as vias aéreas superiores.

segunda-feira, 21 de julho de 2008


Uma criança mostrou, infelizmente, as fragilidades das nossas polícias e do nosso sistema de justiça. O caso Casa Pia já tinha contribuiu para tal. Também com crianças, infelizmente. Os ingleses estão a rir-se de nós que nem uns perdidos. Com razão.

Ninguém se demite? Ninguém é demitido? Só depois de férias?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A crise vai de férias...

… e é para longe, para muito longe, para só regressar em Setembro. Até lá, as praias vão alegremente encher-se de gente, porque o povo insatisfeito vai invadir os areais deste jardim à beira-mar plantado, não porque façam questão disso, mas tão-somente para dar tréguas a Sócrates e os seus ministros. Estes também merecem umas semanas sem estarem sempre a ouvir bocas da reacção, sem manifs. avenida abaixo, sem greves e outros arroubos de má-fé popular. O que a malta quer agora é descanso, num bom apartamento em Albufeira ou noutro lado qualquer, longos passeios pelas marginais, serões nas esplanadas com os amigos e amigas, muita bebida e cocktails de camarão, festas e bailaricos. Que se lixem os juros dos empréstimos a aumentarem todos os dias, a conta da mercearia paga-se em Setembro e o arranjo do carro paga a minha fofa quando regressarmos, porque foi ela que espetou com ele no semáforo da avenida, que já lá estava há uns anos e ela nem reparou…
Neste tempo de férias, Montemor e outras localidades do país vão receber os milhares de emigrantes que regressam para uns dias, não de repouso, porque há sempre muito que fazer, mas para uma mudança de rotina. Há uns anos, vinham e adiavam ao máximo o seu regresso à França, à Alemanha, à Inglaterra ou à Suíça… Hoje, acredito que esse esforço seja menor. Porque parte da família já ficou por lá (filhos e netos) e também porque o nosso país cada vez lhes dá menos esperança de um regresso definitivo. Aos que este ano não vieram, votos de saúde e de sucesso. Aos que sentiram a Torre do Relógio a bater mais forte na ideia, que cheguem bem e que regressem bem aos países onde a vida ainda vai valendo a pena. Aqui lhes deixo um abraço, se ainda couber na bagagem.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Inglês 1 - Matemática 1


Fui um aluno bastante razoável (muito bom, pronto) na disciplina de Matemática (perguntem à Prof.ª Jesuína Raposo). Mas não é esse facto que me dá legitimidade para avaliar se as provas de Matemática do 12.º ano foram feitas de propósito para a rapaziada ter boa nota e, consequentemente, levantar a média nacional na disciplina, ou se foram na verdade muuuuiiiito difíceis e a malta, que é estudiosa, conseguiu as proezas que se anunciaram. Por isso, não vou dar opinião sobre o que não percebo.
Mas já que estão aí desse lado, aproveito a oportunidade para contar uma curta história verdadeira: há muitos anos, numa oral de Inglês, o moço que se submeteu a exame estava tão por fora da matéria que, para que ele pudesse seguir a vida dele, num emprego que lhe exigia o 9.º ano, não tive outra alternativa senão pedir-lhe: “Olhe, jovem! Diga-me as cores em Inglês”. Ele lá balbuciou, num esforço hercúleo, aquilo que foi capaz: “Redbull, Greensand, Pink Panther e… Hello, teacher!!” Deixei-me cair na cadeira, respirei fundo e exclamei, com um falso entusiasmo na voz: “Parabéns! Está passado!”
Não fui eu que baixei o nível de exigência. O aluno é que se esforçou e mereceu passar. Afinal, fui precursor de uma medida que o ministério da educação viria a aplicar 20 anos depois, nos exames de Matemática do 12.º ano. Fiquei agora, finalmente, com a consciência do dever cumprido. (Contudo, muito alunos alcançariam um diferente grau de felicidade se encarassem seriamente a proposta de uma dedicação exclusiva à pesca. E muitos professores também.)

sábado, 28 de junho de 2008

Mundo Novo


As palavras, as mensagens, ou os sons da guitarra não se querem aprazados.
O que Zeca Afonso criou não se esgota nos dias de um Abril.

(http://chapitoblog.blogspot.com/2008/06/vera-guita-no-bart-do-chapit.html)


Canções de Zeca Afonso foram Canções do Outro Mundo, na Quinta-feira, no Chapitô, em Lisboa. Vera Guita e Adriano Serôdio, montemorenses de gema, juntaram talentos e experiência para anunciar Zeca perpétuo. Com o espaço a abarrotar, não deram mãos e voz a medir. Presentes amigos e desconhecidos que há muito não ouviam uma voz assim.

terça-feira, 24 de junho de 2008


Vale e Azevedo só há um: o Vale e Azevedo e mais nenhum!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Crise (bem) instalada

Foto: Fornos crematórios de Auschwitz




Não são necessárias catástrofes naturais para fazer estalar a crise. Basta um Governo que queira pôr o país no lugar, depois de três décadas a vivermos a balões de oxigénio com as esmolas da Comunidade Europeia, algumas delas muito bem aproveitadas por alguns.
Não precisamos de inundações, de guerras ou de epidemias para conhecermos o sabor da crise. Basta haver obras megalómanas e desnecessárias que delapidem o erário público. Basta haver brutais e contínuas fugas ao fisco, derrapagens vergonhosas em obras gigantescas como a Expo, os estádios de futebol e os túneis dos marqueses e de mais não sei quem. E as outras “fugas” que ainda estão para vir, com o TGV e o aeroporto.
A crise estala como estala o verniz das senhoras de bem que tropeçam e dizem, inadvertidamente, um palavrão. As medidas que Sócrates tomou para acabar com os problemas da nação ainda os puseram mais em evidência. Temos de admitir que não é ele o responsável pelo estado de coisas em que nos encontramos, mas, ao impor reformas em catadupa, as coisas ficaram num estado ainda pior. Ao expor despudoradamente a crise diante de nós todos, esqueceu-se que o Estado é um dos responsáveis por não ter dado fim a este problema há mais tempo. E se os políticos antes destes revelaram um enorme autismo por nunca terem tentado reparar o mal, os de agora mantêm a mesma incapacidade de ver que o país não aguenta tanta mudança em simultâneo. Sócrates quer servir o país, mas acho que se esqueceu que o país é, fundamentalmente, formado por pessoas. Pessoas e não números. Pessoas que começam a não aguentar esta vontade férrea de querer mudar Portugal, cegamente e à força, depois de 30 anos de caviar, champanhe e dinheiro a rodos. Por aquilo que ouço dizer ao Eng.º Sócrates, fico com a sensação de que o Portugal dele não é o mesmo Portugal onde nós vivemos.
Os professores manifestaram-se e o Governo não ligou. Outros grupos profissionais mostraram o seu descontentamento e o Governo encolheu os ombros. Os pescadores paralisaram e o Governo sorriu. Os camionistas usaram do seu poder e pararam o país. Houve piquetes de greve, violência, justiça à solta nas estradas, mortes e camiões incendiados. Porquê? Porque Sócrates não percebeu as chamadas de atenção feitas com diplomacia. Sócrates só percebeu o uso da força bruta e ficou a saber que um camião TIR tem mais poder do que mil manifestações pela avenida da Liberdade. É pena que os professores não tenham carta de pesados.
As consequências de trinta anos de oportunismo e falta de visão estão aí e resumem-se a duas coisas fundamentais para a nossa vida: combustível e comida. De um depende a outra. O combustível começa a escassear, as prateleiras dos supermercados estão a ficar vazias e o povo, como acontece nestas ocasiões, fica histérico. Enquanto produzo este arrazoado de preocupações, o Governo ainda não se manifestou nem incluiu na sua agenda a necessidade de uma palavrinha ao povo. O poder não pode andar na rua. A liberdade de cada um não deve continuar a ser ameaçada. O poder do Estado tem de ser exercido. Afinal quem manda no país? Carolina Salgado? Pinto da Costa? Valentim Loureiro? Piquetes de grevistas? Quem assume a responsabilidade do morto e dos feridos? Quem assume a responsabilidade dos camiões destruídos? Das toneladas de bens estragados? A fama de intolerante de Sócrates não lhe está a servir de proveito. Os partidos da Oposição calaram-se. O Presidente da República calou-se (como de costume) e o povo já anda aflito sem saber a quem recorrer.

Portugal está agora com as feridas abertas, expostas a um qualquer abutre que se apresente como salvador da pátria. Se assim for, em breve Caxias, Peniche e o Aljube voltarão a ter utilidade. E o Tarrafal também. Hitler não tomou o poder de assalto. Foi eleito chanceler por um povo em desespero que punha lá o primeiro que lhe prometesse um bocadinho de felicidade. Sócrates tem os dias contados. Já não é Sócrates que me preocupa. É quem vier a seguir.
Esta pode mesmo vir a ser a minha última crónica sem passar pelo lápis azul.

Distraídos crónicos...


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