É incontornável, logo no início
do ano, aquela parvoíce do senhor Trump que, aparentemente, ia
pondo metade do globo em guerra. Não sei o que se passa naquela cabecinha oca, tão
cheia de oxímoros estúpidos e sem sentido, só porque sim, só porque não. A Fofa
não percebe por que ainda não o destituíram, e eu gostava de saber, mesmo de
verdade, se o cargo que ocupa não foi consequência de uma fraude eleitoral, que
ainda vai deixar um amargo de boca (se for só isso!) a esta civilização do
século XXI. “Se foi fraude, tem de ser despedido…”, sublinha a Fofa
sempre preocupada com a política internacional.
Cá para mim, que nada percebo de política, e muito menos de política
internacional, o que há aqui é um interesse aceso dos senhores da guerra,
que querem manter em alta as fábricas de armamento e todo o lucro que isso lhes
dá. Independentemente das vítimas, da destruição e da dor.
Não sei qual será a solução para tais actos praticados por alguém
verdadeiramente louco. (Parece que a História, a mais recente e a mais
distante, é rica em personagens com esta falha cognitiva grave). No entanto, e
esta ideia já não é nova, aqui vai a sugestão: reúnam o Trump com os outros
trumpezinhos como ele, numa sala fechada, e resolvam, de vez, os diferendos sem
que inocentes sejam envolvidos. Eu sei que, depois de uma longa sessão de
batatada, alguém teria de recolher as sobras e limpar a sala. Mas isso seria
uma questão de peso relativo.
João Luís Nabo
In "O Montemorense", Janeiro de 2020
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