sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


 
Há dois anos, no dia 22, partia para sempre o homem que me fez e modelou, que me ensinou a ser eu próprio e que, com sacrifício mas com orgulho, me deu ferramentas para poder sobreviver neste mundo cão. O homem que me ensinou a ser optimista, a estar sempre do lado da solução e nunca do lado problema, que me mostrou como era (é) bom comer, beber e viver sem ostentação, mas com qualidade. O homem que me mostrou que, com humildade, conseguimos voar mais alto e que, se formos honestos, ficamos mais próximos dos que nos são próximos e que teremos sempre amigos prontos a ajudar. Partiu um homem que amava a vida que, para ele, se resumia de forma profunda e intocável, à mulher, ao filho, à nora, aos netos, aos irmãos, à loja…

Um homem para quem todos os dias eram dias de festa, porque, para ele, a vida valia sempre a pena. E valeu. Já estive perto de te reencontrar mas… ainda não foi desta. Vais ter de esperar mais um tempo.

Um abraço, Pai.

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Distraídos crónicos...


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