Continuo a
admirar profundamente a força que,
todos os anos por esta altura, move os peregrinos em direcção ao
Santuário de Fátima. Não sei se a fé, se a caridade, se a
expiação dos seus pecados, se o cumprimento de promessas sagradas e
impossíveis de desfazer. Seja o que for, sentimo-nos, decerto, um
pouco como eles, não em direcção a Fátima, mas em direcção ao
ponto último da nossa passagem por aqui. E um dia, depois desta
viagem, mais longa para uns, mais curta para outros, mas quase sempre
acidentada, chegamos finalmente ao nosso destino. Quando isso
acontecer, que tenhamos deixado todas as contas pagas e os nossos
filhos e netos encaminhados. E que os peregrinos de Fátima tenham o
devido reconhecimento das mais altas esferas da hierarquia da Igreja:
de Deus e dos Seus Auxiliares mais próximos.
In "O Montemorense", 20 de Maio de 2015
In "O Montemorense", 20 de Maio de 2015
1 comentário:
Absolutamente. Grande abraço.
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